Os campeonatos estaduais serviram como aperitivo para o torcedor que se prepara para o banquete representado pelo Campeonato Brasileiro.
É uma das mais acirradas disputas que, ao contrário de muitos países onde a força técnica está concentrada em torno de três ou quatro times, sempre surpreende. Mais do que isso, empolga pela quantidade de equipes que lutam pelo título, pelas vagas dos torneios continentais e para fugir do rebaixamento.
Neste ano não faltam atrações, o que deve arrastar multidões aos estádios ao mesmo tempo em que aumentará o grau de competitividade. São Paulo, Corinthians, Internacional, Cruzeiro e Grêmio apresentam-se como favoritos ao título.
Os representantes paranaenses reconhecem as dificuldades e fazem planos mais modestos.
Atlético
Campeão estadual e eliminado da Copa do Brasil, o Atlético completará o ano com participações na Copa Sul-Americana e no Campeonato Brasileiro.
Para chegar ao título paranaense, mostrou regularidade mesmo testando dezenas de jogadores na competição; na Copa do Brasil, não resistiu à pressão corintiana no Pacaembu e sucumbiu diante de Ronaldo, o Fenômeno.
Conta com um elenco jovem e bastante aguerrido, crescendo quando atua ao lado da torcida. Com dificuldades técnicas para vencer fora da Arena da Baixada, correu o risco de ser rebaixado na temporada passada. O primeiro objetivo é ficar longe do rebolo e, para isso, aposta nos gols de Rafael Moura, Marcinho e Wallyson as suas principais estrelas.
Coritiba
Com muitos planos desde o ano passado, entre os quais uma vaga na Libertadores para a festa do centenário, o Coritiba não conseguiu sucesso. Teve de se contentar com a Sul-Americana e ficou em terceiro lugar no Estadual, o título que estava mais próximo do seu alcance neste ano especial.
Tudo porque a diretoria não conseguiu segurar o competente técnico Dorival Júnior e foi infeliz na escolha de Ivo Wortmann. René Simões surge como uma esperança, mas a torcida sabe que depende mesmo é a da capacidade técnica de seus melhores jogadores, com destaque ao experiente atacante Marcelinho Paraíba.
Paraná
Em mais um ano disputando a Segunda Divisão, o Paraná passa por processo de transformação: trocou Velloso por Zetti no comando técnico. Ambos bons goleiros no passado que tentam firmar-se como técnicos sem grande sucesso até o momento.
Mas o maior problema tricolor é a limitação técnica do elenco, apesar das diversas contratações anunciadas pela diretoria.
O desafio será grande e, logo de saída, o Paraná terá cinco jogos complicados, pois jogará fora com Bahia, América e Juventude, recebendo a Ponte Preta e o Vasco da Gama.
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