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Os atleticanos não escondem que vão torcer pelo Coritiba, amanhã, pois necessitam da derrota da Portuguesa para seguir fora da zona de rebaixamento. Porém, ao mesmo tempo em que o Coxa enfrentará a Lusa no Canindé, o Atlético terá de fazer a sua parte na Arena da Baixada. A partida com o Fluminense é aquela que o pessoal chama de "seis pontos": ele soma três e o adversário direto nada.

O Fluminense vem recheado de dúvidas e problemas, mas com discurso novo do técnico Renê Simões, muito mais motivador de grupo do que propriamente um estrategista de mão cheia. Foi graças ao trabalho psicológico desenvolvido que ele conseguiu reconduzir o Coritiba à Primeira Divisão.

Mas o Atlético também passa uma semana agitada, com muitos jogadores falando demais e jogando menos do que seria desejável pelo técnico Geninho. De qualquer forma, amanhã, será o encontro da verdade diante da torcida, que anda atônita com tantas trapalhadas no futebol atleticano.

Seleção escondida

Quem tem se submetido à tortura de assistir aos jogos da seleção brasileira nestas eliminatórias – o que faço apenas por dever profissional – deve reconhecer que a esperança de ver o time de Dunga voltar a exibir um futebol de primeira grandeza desapareceu.

O ridículo empate com a Bolívia mostrou que a torcida, desgostosa, além de não ir ao Engenhão mesmo com ingresso grátis, acostumou-se a ver uma seleção sem padrão e jogadores sem brilho.

Quando as esperanças de gol do time pentacampeão do mundo estão depositadas em Robinho e Adriano é sinal de que a coisa está feia. Robinho é um jogador talentoso, mas irregular e que finaliza mal na maioria das vezes, e Adriano, mesmo recuperado fisicamente, é tecnicamente inferior a, por exemplo, Nilmar, Alex Mineiro e Keirrison, para ficarmos apenas com três dos principais atacantes que atuam no futebol brasileiro.

Kaká é a estrela que volta, mas também está em fase de recondicionamento físico e ainda longe da sua melhor forma técnica. Mas não deixa de ser um reforço de peso em uma seleção sem graça que continua treinando escondida na Granja Comary.

Escondida porque não atrai o torcedor, que só se lembra da sua existência pela insistência da televisão ao promover chamadas da transmissão do jogo de domingo.

Chicão

Morreu Chicão, símbolo da raça e liderança do São Paulo na conquista do seu primeiro título nacional, em 1977, e pivô de uma das maiores polêmicas do futebol brasileiro em todos os tempos.

Foi o seguinte: o técnico Cláudio Coutinho resolveu ignorar o craque Falcão e convocou o rústico Chicão para a Copa do Mundo de 1978. Acabou se transformando em um leão no jogo contra a Argentina, quando parou o ataque dos habilidosos Kempes e Luque, garantindo o empate na batalha de Rosário.

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