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A noite começou com a pobre atuação do Atlético frente ao Vitória. Es­­pe­­rava-se mais do Furacão que voltou a ser um time pobre em técnica e criatividade, sofrendo o primeiro gol. Reagiu, timidamente, no começo da etapa complementar com a entrada de Wallyson, mas foi pouco e a derrota veio no lance em que o pesadão zagueiro Manoel perdeu na corrida para o atacante baiano.

Desta feita, faltou ao time de Antônio Lopes, postura tática e, sobretudo, iniciativa. Marcinho sofreu grave recaída, Paulo Baier, bem marcado, desapareceu, Zulu mostrou que pode se transformar em atacante caricato e o time acabou na expulsão do valente Nei.

No Alto da Glória, o Coritiba só materializou a vitória nos instantes finais quando Marcelinho Paraíba bateu com precisão a penalidade máxima cometida por Marcão. O Palmeiras lutou, tentou, mas foi sempre inferior ao Coxa, que só não abriu a contagem antes por conta do travessão e dos equívocos da arbitragem na interpretação das faltas cometidas dentro e fora da área paulista.

O Coxa jogou com disposição, disciplina tática e superou-se empurrado pela sua frenética torcida. Pereira acabou expulso no final, porém foi muito grande a alegria coxa-branca com o triunfo que consolidou a nova fase em que a equipe vai conseguindo sair da indesejável faixa de rebaixamento.

E o Palmeiras começou a enxergar o São Paulo no retrovisor.

Dúvidas

A Copa do Mundo no Brasil ainda é uma interrogação.

Não quanto a sua realização, pois a Fifa confirmou o país como sede e já negociou com os patrocinadores o sucesso do evento. Mas sucesso assegurado apenas do ponto de vista da entidade.

Aqui, imperam as dúvidas, tanto em relação a entrada de verbas públicas para as obras de infraestrutura necessárias em todas as capitais escolhidas como a conclusão, melhoria ou construção dos estádios.

Deixemos os trens balas e os metrôs de lado e fiquemos apenas com a questão dos estádios. Melhor ainda, apenas com os três estádios particulares que foram selecionados: quem é que vai cacifar as imprescindíveis reformas na Arena da Baixada, Morumbi e Beira-Rio ?

Os parceiros privados recuaram com a crise econômica mundial, aumentando o grau de dificuldade para a conclusão dos estádios na África do Sul. O governo do país africano e a Fifa estão bancando.

Paraná

A despedida do Turno, frente ao Fortaleza, pode ser o sinal que a torcida do Paraná esta esperando para projetar o futuro do time no campeonato.

Como o Fortaleza é um dos piores na competição, espera-se que o Paraná saiba tirar proveito da situação e pratique futebol suficiente para somar os necessários três pontos fora de casa.

Por enquanto a campanha tricolor tem sido irregular, mas o técnico Sérgio Soares conseguiu harmonizar a equipe.

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