Depois de uma sequência de resultados negativos, agravada pela primeira derrota na Arena da Baixada para o Fluminense, o Atlético voltou a somar pontos mantendo-se na parte de cima da classificação.

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Sem poder contar com Walter e Marcos Guilherme, o treinador Milton Mendes mostrou criatividade oferecendo novas oportunidades para os garotos revelados no CT do Caju.

A missão mais difícil seria substituir Walter que, além de jogador eficiente e criativo no plano individual, exerce o papel de catalisador do jovem time rubro-negro.

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Os jogadores correram, lutaram e conseguiram apresentar melhor futebol do que a Chapecoense fazendo por merecer o triunfo.

É aquele tal negócio de quem não possui cacife técnico para voos mais ousados: pelo menos tem de se impor aos adversários de igual nível ou de categoria inferior. Em nenhum momento a equipe catarinense ameaçou e a alegria da vitória atleticana foi o que importou para o torcedor que saiu feliz do estádio.

Cryzan teve uma chance de gol na etapa inicial e, na cobrança perfeita de escanteio do atacante Nikão, o médio Hernani completou de cabeça marcando o gol da vitória.

Sem perder

O Coritiba conseguiu passar uma rodada jogando como visitante sem perder no campeonato. Não é nada não é nada, pode até não ser muita coisa, mas pelo menos o torcedor não amargou um domingo de derrota.

Ao escalar o time, Ney Franco optou por Keirrison como centroavante titular. Sinal de que além de as contratações feitas para a posição terem sido no mínimo infelizes, tanto que Wellington Paulista foi até liberado, ficou evidente que o artilheiro do estadual, Rafhael Lucas, ainda não conquistou a preferência do técnico.

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Como era esperado, Keirrison não correspondeu. Ele está sem explosão física para um pretenso atleta de alto rendimento e sem ritmo de jogo pelo longo tempo de ausência.

Quem acabou finalizando em três oportunidades foi o veterano Marcos Aurélio, sendo que a última execução na entrada da grande área foi à feição para a marcação do gol, porém ele chutou rente à trave direita da meta do Figueirense.

A partida foi tecnicamente fraca e o empate sem gols espelhou bem o que aconteceu no gramado.

Entendimento

Após tantas rodadas a maioria dos treinadores e, sobretudo, dos jogadores revelam falta de entendimento e conscientização da nova metodologia da arbitragem. Ou seja: tolerância zero para as reclamações.

Como são tradicionalmente indisciplinados os jogadores brasileiros vão demorar algum tempo para assimilar o novo sistema do apito nacional que apenas segue as recomendações da Fifa.

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