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O Paraná jogou com autoridade e não tomou conhecimento do Santa Cruz, voltando com mais três pontos do Recife. Antes do primeiro gol o time da casa teve lampejos, mas o goleiro Flávio andou trabalhando bem e após o golaço de Eltinho, novamente com uma atuação impecável, o Paraná foi dono absoluto da partida, fazendo por merecer o triunfo.

Importante destacar que, mesmo sem contar com alguns titulares, o Tricolor da Vila continua ganhando e somando pontos em sua obstinada luta por uma vaga na Taça Libertadores da América.

Decepção

A torcida atleticana saiu decepcionada em jogo no qual o Atlético poderia ter aplicado uma goleada, não fosse a impressionante quantidade de gols perdidos por Denis Marques e Ferreira.

O time foi bem colocado em campo pelo técnico Vadão, dominou o Cruzeiro no primeiro tempo, mas a incapacidade individual dos atacantes foi castigada no placar final, com mais dois pontos perdidos em casa e a permanência do Furacão no rebolo daqueles que lutam contra o rebaixamento.

Michel marcou belo gol, cortando um zagueiro e driblando outro antes de finalizar. Mesmo com um jogador a mais a defesa atleticana posicionou-se mal – o que tem acontecido em quase todos os jogos – e permitiu que Wagner cabeceasse livre para marcar.

Completando as trapalhadas, para desilusão do torcedor rubro-negro, o zagueiro César, sem recuperação, cometeu duas faltas no pouco tempo em que atuou e acabou expulso de campo.

Mau gosto

Depois de oito partidas sem vencer e de ter apanhado de um inexpressivo grupo de torcedores no aeroporto, os jogadores do Coritiba resolveram ficar de mal com a grande massa torcedora, que jamais lhes negou apoio. Forma equivocada e condenável de comemoração dos gols em uma goleada reabilitadora e que pode significar a retomada do caminho para a classificação.

Existem duas coisas pelas quais nutro o mais robusto desprezo na festa dos gols: o jogador que dá beijinhos na camisa em cima do escudo do clube e o jogador que faz sinal de silêncio para a arquibancada.

A primeira é uma manifestação que caracteriza falsidade ideológica, pois na próxima temporada ele pode beijar o distintivo do time rival; a segunda é de uma boçalidade sem limite, pois se ele está contrariado com a torcida é porque vinha jogando mal, perdendo gols e mostrando o seu parco repertório como futebolista.

O Coritiba em campo foi bem, com o festejado retorno de Anderson Gomes, mas a imagem dos jogadores, técnico e dirigentes ficou arranhada pela postura antipática e de muito mau gosto.

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