Depois da decepcionante atuação da Espanha até que a estreia do Brasil não foi tão ruim.
Campeã europeia apontada como uma das mais fortes da Copa, a Espanha enroscou logo na retrancada Suíça, pouquinha coisa acima da Coreia do Norte em termos técnicos.
Os espanhóis caíram na teia de aranha armada pelo adversário e sofreram o gol em jogada na qual havia seis defensores contra apenas três atacantes suíços. Depois, só desespero da Fúria.
No saldo da primeira rodada, a Alemanha salvou-se com futebol bem jogado, veloz. Ao lado do Uruguai, sobressaiu-se ao conseguir aplicar goleada neste torneio de poucos gols até agora.
Tendências
Passada a experiência da estreia, na qual os brasileiros mostraram-se inseguros pelo clima que se criou em torno da clausura na concentração e dos sucessivos embates de Dunga com a mídia, especula-se sobre as tendências da equipe.
O modelo adotado por Dunga é esse: cuidados defensivos e uma clara dependência da recuperação física e técnica de Kaká.
Segundo o Macaco Simão "Kaká jamais chegará aos 100% porque sempre deixa 10% para a bispa Sonia".
Kaká apresenta-se como o eixo central da engrenagem formatada pelo treinador e só com ele mostrando alto rendimento a equipe poderá crescer em campo.
Mas, como ninguém é insubstituível, é bom ir prestando atenção no desempenho de Daniel Alves, Ramires ou mesmo Júlio Baptista, primeiro na impossibilidade da rápida recuperação técnica de Kaká; depois, na substituição de Felipe Melo, cada vez mais zagueiro.
Outro aspecto a ser levado em consideração é o crescimento da seleção quando encontra espaços para jogar.
Tradicionalmente o time bate cabeça quando enfrenta adversários muito fechados como foi o caso da Coreia do Norte e sente-se mais à vontade jogando diante de equipes do mesmo nível.
Costa do Marfim e Portugal dificilmente jogarão abertos, mas podem ter lampejos ofensivos e abrir espaços para que os atacantes brasileiros consigam mostrar as suas verdadeiras credenciais.
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