O futebol brasileiro não atravessa bom mo­­men­­to técnico e o de­­sempenho das principais equipes comprova o baixo rendimento em jogos dos estaduais, na Copa do Brasil e na Libertadores.

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O Fluminense foi campeão, graças a São Paulo e Palmeiras – que lhe facilitaram as coisas nas rodadas finais, objetivando atrapalhar o rival Corin­­thians, mas prejudicando o Cruzeiro que, tecnicamente, apresentou melhor futebol na temporada.

Agora, eliminado pelo Boa Vista nas semifinais do Carioca e sem vencer nos três primeiros jogos da Libertadores, o campeão brasileiro vive o drama de um time falho na defesa e sem inspiração na meia-cancha, des­­de que Conca não tem de­­mons­­trado a mesma eficiência.

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O Santos, do qual se esperava show de bola, vem patinando e já dispensou o técnico Adílson Batista, que arranhou a carreira com suas curtas passagens pelos dois alvinegros paulistas.

O Botafogo beneficiou-se de um gol irregular para eliminar o River-SE e apenas na decisão por pênaltis. Joel Santana co­­meçou a balançar no comando do time, tanto quanto Muricy nas Laranjeiras.

O Palmeiras só conseguiu golear o Comercial, do Piauí, de­­pois que o adversário teve dois jogadores expulsos de campo.

Diante deste quadro, au­­mentam as possibilidades de o Coritiba projetar voos mais ousados na Copa do Brasil. Dis­­parado o melhor time do campeonato estadual e apresentando ritmo de jogo equilibrado e altamente competitivo, o Coxa deve aproveitar o momento propício no torneio nacional passando pelo Atlético de Goiás.

O Paraná batalha para afirmar-se e vai cruzar com o Bo­­ta­­fogo, projetando-se duelo dos mais interessantes.

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O Atlético, que não consegue contratar reforços à altura de suas inúmeras carências para convencer a torcida, atravessa crise técnica e terá o Paulista, de Jundiaí, como próximo adversário.

Recomeço

Vice-campeão do turno e campeão do interior, o Operário de Ponta Grossa recomeçará desafiando o invicto Coritiba, do­­min­­go, no Alto da Glória.

Como curiosidade histórica, o Fantasma foi 14 vezes vice-campeão paranaense, sendo 12 na época em que o título era decidido pelo melhor time da capital com o melhor do interior e 2 na fase de integração – 1958 e 1961 –, além de ter revelado grandes jogadores na Vila Oficinas, com destaque a Duílio, Jango, Zeca, Alex, Arlindo, Hélio Silvestri, Fiuzza, Leocádio e Otavinho. Além de outros. Tendo o ex-técnico Jair Pereira como supervisor, o Fantasma tentará assustar os grandes da capital novamente.

O Paraná visitará o Corin­­thians, no Parque Barigui, com toda pinta de que entrou mesmo em nova fase. Já o Atlético ficou livre de jogar no péssimo gramado de Arapongas, au­­mentando a responsabilidade do time na largada do returno.

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