Os gastos exorbitantes com a realização dos Jogos Pan-Americanos, em 2007, no Rio de Janeiro – mais de R$ 4 bilhões, quase dez vezes o estimado inicialmente – não pegam juvenil com o dinheiro investido para a Olimpíada na mesma cidade.
Com boa vontade olímpica, o aspecto financeiro poderá integrar a conta da infraestrutura no legado para a sociedade.
Entretanto, estamos às portas da abertura da Olimpíada e a lagoa Rodrigo de Freitas e a baía da Guanabara continuam com preocupantes níveis de poluição e sujeira em geral.
Assim como a linha do metrô não ficará pronta para o evento, a ciclovia Tim Maia desabou, a maioria dos hospitais públicos apresenta condições precárias – com registro ao absurdo ataque de uma quadrilha de traficantes no hospital Souza Aguiar, no centro da cidade – e insegurança pública, dolorosa mancha no cotidiano dos cariocas e turistas.
Mas tem mais: funcionários públicos estão com os salários atrasados e, consequentemente, deixando de atender a população e os serviços essenciais estão parando.
Nesse cenário de caos a Olimpíada no Rio de Janeiro tornou-se um empreendimento de alto risco. E o governo federal decidiu ajudar para tentar evitar um vexame internacional.
Este é, tristemente, o cenário do Brasil dos últimos tempos. Legado deixado por governantes populistas, incompetentes e irresponsáveis.
Atletiba
A dupla Atletiba terá pela frente adversários que desenvolvem boas campanhas.
O Coritiba enfrentará nada menos do que o vice-líder do campeonato, o Internacional. O time gaúcho é bastante competitivo, porém ainda não encontrou o ponto de equilíbrio tático-técnico imprescindível para ser apontado como um dos candidatos ao título. Fora de casa, por exemplo, o Inter tem mostrando algumas deficiências no setor defensivo que Argel trabalha para resolver.
Mas em se tratando de insegurança defensiva, poucas equipes apresentam tanta carência nesta parte quanto o Coritiba.
Pachequinho tem exercitado todo tipo de experiências para ajustar o setor. Sem sucesso até agora.
O Coxa conta a seu favor com o apoio da torcida e a tibieza dos colorados como visitantes.
O Atlético jogará com a Chapecoense que tem até agora um ponto a mais e uma vitória a menos. Mas enquanto o Furacão marcou 10 gols a equipe catarinense já balançou 16 vezes as redes adversárias.
Aí é que se encontra o “xis” do problema atleticano: sua fragilidade ofensiva. Com Walter e André Lima decepcionando inteiramente e Ewandro sendo escalado muito distante da grande área, feneceu o poder de ataque. Cabe ao treinador Paulo Autuori encontrar a melhor solução.
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