Começou com o corte de energia elétrica na Arena da Baixada e os apagões em série continuaram nos jogos do Atlético contra Joinville e Figueirense.
Jogando mal, sem determinação e com verdadeira coleção de falhas individuais, o time de Milton Mendes conseguiu desperdiçar quatro pontos contra adversários que estão na parte de baixo da tabela.
Assim fica difícil continuar sonhando com vaga na Libertadores.
O empate em Florianópolis foi amargo pelo baixo rendimento coletivo da equipe que, sem contar com Marcos Guilherme, perdeu a velocidade e a força do contra ataque, mas ainda assim conseguiu abrir a contagem com gol de Walter.
Uma intervenção que beirou a infantilidade – o atacante encaminhava-se para a linha de fundo, portanto sem perigo de gol – do zagueiro Vilches resultou no pênalti e, consequentemente, no empate catarinense.
O próximo jogo será com o Vasco, lanterninha do campeonato, motivo de chacotas nos botequins cariocas. Na véspera da vitória sobre a Ponte Preta a gozação entre torcedores foi de que só podia ser armação do ex-deputado o fato de o Vasco ter perdido cinco partidas seguidas e não cair nenhuma posição na tabela.
O Furacão terá de melhorar muito para não sofrer novo apagão no Maracanã.
Os jogadores do Coritiba devem ter saído aliviados do campo depois da pressão exercida pelo Fluminense na busca da vitória. O goleiro Wilson foi, outra vez, o maior destaque do time de Ney Franco no festejado empate mesmo dentro de casa.
O Coxa conseguiu manter a circulação da bola pelo meio de campo, porém sem criatividade dos armadores para explorar os atacantes Henrique Almeida e Kleber. Mais um gol de Henrique Almeida, sempre bem colocado na grande área, deu esperança ao torcedor.
Mas no segundo período o Fluminense aumentou a rotação, chegou ao empate e por pouco não virou o escore em pleno Alto da Glória.
Amanhã, frente ao Inter, o Coritiba terá nova oportunidade de firmar-se como mandante.
Fernando Diniz chegou para o Paraná e apresentou um discurso renovador fundamentando os seus conceitos sobre a modernização tática do futebol. Com o passar dos jogos, entretanto, ele foi mostrando dificuldade no relacionamento com alguns jogadores. Excessivamente nervoso à margem do gramado até com atitudes histriônicas em certos momentos.
Soube que depois da derrota para o Botafogo os jogadores voltaram para o hotel, jantaram e, mesmo cansados e sonolentos, foram convidados a assistir o tape do jogo. Muitos não gostaram da experiência. Calma Diniz.
Hoje tem o Paysandu na Vila Capanema.
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