Historicamente o futebol brasileiro sempre flertou com jogadores sul-americanos, sendo que alguns deles conseguiram se transformar em grandes ídolos por aqui.
Sastre, Valido, Parodi, Aveiros, Ibarrola, Poy, Cejas, Perfumo, Doval, Artime, Sanfilipo, Figueroa, Pedro Rocha, Pablo Forlán, Darío Pereyra, Fillol, Rodolfo Rodrigues, Romerito e outros entraram para a galeria de honra dos nossos times.
Mais recentemente, Lugano deixou a sua marca no São Paulo e Tevez no Corinthians; porém Valdívia retornou para ser reserva no Palmeiras. Guiñazu, no Internacional, Conca, no Fluminense, e Loco Abreu, no Botafogo, estão agradando. Entretanto, a maioria dos atletas importados deixou a desejar.
Na busca de mão de obra mais barata e jogadores de sangue quente, daqueles que correm atrás da bola como se fosse um prato de comida, o futebol brasileiro queimou muitos cartuchos e teve pouco retorno na aposta de contratar gringos.
Recentemente, os fiascos mais reluzentes, entre tantos, foram Armero, Defederico, Bobadilla e Guérron.
Mergulho no passado
Dirigentes saudosistas insistem em investir naqueles jogadores que foram sucesso no passado, daí o imbróglio de Alex Mineiro no Atlético e o anúncio da volta de Tcheco ao Coritiba. Só espero que Tcheco não seja o Alex Mineiro do Coxa.
O artilheiro na conquista do título brasileiro atleticano retornou pela terceira vez ao clube e não deu certo. Como destaquei aqui no dia da sua contratação, ele já andava mal das pernas no Grêmio e dificilmente conseguiria readquirir a forma no CT do Caju. Deu no que deu.
No caso de Tcheco a situação é parecida, pois ele vinha caindo de produção no Grêmio e não conseguiu firmar-se como titular no Corinthians. Tcheco sempre foi jogador que se destacou pelo posicionamento e aplicação em campo, além do alto índice de aproveitamento nas bolas paradas. Construiu a carreira alicerçada no exuberante condicionamento físico, que, evidentemente, não é o mesmo de sete anos atrás, quando barbarizou no Coritiba, deixando saudades.
Os jogadores veteranos sempre acreditam que vão conseguir render à altura da expectativa gerada pelo que produziram no passado. Mas as exigências do futebol moderno, muito veloz e com jogadores cada vez mais fortes, inibe o rendimento dos experientes, que necessitam acompanhar o ritmo intenso das partidas.
EFABULATIVO: Tenho um amigo gordo, corintiano roxo, que saiu feliz da Arena da Baixada ao ganhar uma camisa autografada por Ronaldo. Serviu direitinho e ele, com razão, está se sentindo um atleta de ponta. Por outro lado, os seguranças do Fenômeno foram chamados de vigilantes do peso...
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