O brasileiro continua oferecendo demonstrações de que é mesmo um dos povos mais apaixonados por futebol. Só isso pode explicar a explosão das arenas cheias no campeonato em andamento, mesmo depois do vexame da seleção na Copa do Mundo realizada no Brasil.
O torcedor é sábio ao ponto de separar a seleção, que perdeu o contato com o povo por ter sido banalizada com excesso de amistosos desinteressantes para atender aos interesses econômicos da CBF; e pelo fato de a maioria dos jogadores atuar no exterior. Acontece que a paixão do torcedor esta intimamente ligada ao ídolo e só ele suando a camisa do time de coração provoca o fenômeno do querer ver, do querer participar como sócio e, sobretudo, do querer ajudar a recuperar o futebol como espetáculo.
Têm sido maravilhosas as manhãs e tardes de futebol. Melhor as manhãs com a reunião de famílias e amigos nos estádios. Pena que se insista com jogos às 22 horas, reduzindo drasticamente o público.
Em vez de promover o culto à depressão que poderia acometer a torcida depois dos 7 a 1 da Alemanha, houve movimento diametralmente oposto, com amor e carinho aos clubes, mesmo sem grandes estrelas e distante de técnica primorosa. Diminuiu o grau de exigência popular e o importante é fazer a festa nas modernas arenas.
A alegria do futebol esta no ar.
Atletiba
A dupla famosa do futebol paranaense trilha caminhos opostos: de um lado a euforia atleticana com a boa campanha; do outro, a preocupação coritibana com a péssima campanha do time.
O que fazer para tirar o Coritiba do buraco?
Sinceramente, tornou-se muito difícil na medida em que muitos equívocos foram cometidos na concepção do futebol, inicialmente com um projeto utópico para a atual realidade, a mudança de rota logo nos primeiros percalços da nova gestão e a formação do elenco com escolhas erradas de jogadores.
A batata quente está nas mãos de Ney Franco, que, pessoalmente, jogou a toalha publicamente após o empate com o Goiás. O jogo com o Santos será novo desafio para um time em busca da própria identidade.
Domingo será dia de lotar a Arena da Baixada pelas circunstâncias do encontro entre os bem posicionados Atlético e Sport. Duas equipes de porte médio, tida pela crônica nacional como emergentes respeitáveis, que figuram, não por acaso, entre os primeiros colocados.
Com o volante Otávio despontando como a maior revelação da competição até o momento e com o experiente Walter comandando o ataque, o Furacão conseguiu superar a sequência de três derrotas com três vitórias e, domingo, encara o bem ajustado time pernambucano. Jogo bom, jogo duro.
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