Messi é considerado o melhor jogador de futebol da atualidade e a Argentina é apontada por muita gente como a grande favorita para a conquista da Copa. A Argentina é o Brasil da Copa passada. E também corre o risco de quebrar a cara.

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Os jogadores argentinos estão cercados de cuidados porque o técnico Maradona brigou com a imprensa, xingou a torcida e rompeu, temporariamente, com o mundo. Nesse quesito ele se parece muito com Dunga, alvo preferido dos críticos brasileiros.

Mas como contam com alguns jogadores de elevado nível técnico, com destaque a Messi, Verón, Milito, Higuiaín e Samuel, os argentinos se acham como nos achávamos há quatro anos, quando dispúnhamos de Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, Kaká, Robinho e outros menos votados.

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Trocando em miúdos, esse negócio de apontar uma equipe com grande chance de vencer antes de a bola rolar sempre foi perigoso.

O futebol é um esporte arrebatador, daí a sua imensa popularidade. Nem sempre ganha o melhor time, como nem sempre o time recheado de craques torna-se campeão. Muitas vezes prevalece o sistema tático sobre as individualidades.

Brasil(1950), Hungria(1954), Holanda(1978), Brasil(1982), Itá­­lia(1990), França(2002) e Brasil(2006) confirmam esta desconcertante realidade.

Parreira perdeu o comando do time, a liberdade tomou conta da concentração e na hora da verdade os craques negaram fogo.

Maradona luta para não perder o comando, mantém rígido código disciplinar e aposta no apogeu dos craques durante a Copa.

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Modismos

Como é chato o barulho da vuvuzela. Nesta Copa, vuvuzela, o bibelô argentino Messi e a variada coleção de ditadores dos países africanos entraram na moda. Nada comparável, entretanto, ao insucesso da bola oficial, a tal Jubalani.

Em vez de repetir a qualidade da bola usada nas recentes competições europeias, a Fifa aceitou o lançamento de novo produto para que o patrocinador faturasse mais em publicidade, que pode tornar-se negativa.

Há muito dinheiro em jogo e os próprios jogadores deveriam ser mais comedidos nas criticas, porque também são patrocinados por fabricantes de material esportivo.

Mas deixa a bola para lá e os jo­­gadores que tratem de se adap­­tar a ela.

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Gostaria de registrar, como simples consumidor, o meu descontentamento com tantos modismos. Observa-se verdadeira obsessão do mercado pelo lançamento de produtos novos ao ponto de confundir o sujeito na compra de um prosaico shampoo para os cabelos ou na escolha de um aparelho de barbear diante da exagerada coleção de novidades. Tem shampoo para todo tipo de cabelo e, como os meus estão caindo há muito tempo, fico em duvida na hora da escolha: cabelos fracos, cabelos ralos, cabelos finos, ca­­belos grossos, etc., mas não en­­contro um que diga apenas: para evitar a queda dos cabelos. Esse não tem.