Com a espetacular vitória do Coritiba sobre o Atlético e a derrota do J. Malucelli, o torcedor carregará a expectativa de conhecer o campeão até a última gota de suor na rodada final.
O time coxa-branca mereceu o triunfo reabilitador porque se preparou melhor para o clássico. Bem distribuído, com garra e aproveitando as graves deficiências defensivas do Atlético, não foi difícil fazer 2 a 0 de cara.
Ao contrário, o time atleticano entrou em campo com uma escalação pessoal do técnico Geninho, mas completamente em desacordo com a atual situação da equipe e com a opinião pública rubro-negra, que cansou do ala Netinho e do meia-atacante Júlio César. Reconhecendo que estava equivocado, ao custo do sofrimento da torcida, no intervalo Geninho substituiu os dois e mais Julio dos Santos, fazendo com que o Furacão reagisse e chegasse próximo da conquista do título por antecipação.
Marcelinho Paraíba foi o nome do clássico com uma atuação impecável. Em parte, porque foi mal marcado e teve liberdade para deitar e rolar em cima da atarantada zaga rubro-negra e muito pelo seu talento individual. Bem acompanhado por Carlinhos Paraíba, Marcos Aurélio e Ariel, o experiente atacante barbarizou.
No primeiro gol houve assistência perfeita de Ariel para Marcelinho Paraíba finalizar e chegar ao gol no frango grotesco do goleiro Galatto. No segundo, Marcos Aurélio bateu o pênalti com precisão.
Do lado atleticano assistimos a um pobre festival de erros primários, com a bola ficando mais tempo no ar do que no chão e com os jogadores dando passes precisos para os adversários.
Revigorado com as entradas de Márcio Azevedo, Lima e, sobretudo, Wallyson que deveria ter iniciado o jogo diante de suas recentes performances , o Atlético chegou ao empate heroico em jornada de gala do meia-atacante Marcinho.
Falha do zagueiro Cleiton no gol de Rafael Moura; jogada criativa de Wallyson no pênalti sofrido e bem cobrado por Marcinho.
Mas não teve força para virar o escore e tornar-se campeão. Pior ainda, voltou a errar a farta no setor defensivo e sofreu mais dois gols coroando a vitória do Coritiba dentro da Arena da Baixada.
No terceiro gol a defesa inteira estava mal posicionada e Ariel conferiu; no quarto gol, quatro beques atleticanos deixaram-se envolver por dois atacantes coritibanos na conclusão requintada de Marlos.
Com a vitória, o Coritiba chegará à ultima rodada ainda com chances, mas o Atlético tem tudo para tornar-se campeão desde que falhe menos e consiga superar o Cianorte.
A arbitragem do Atletiba esteve a cargo de Edivaldo Elias da Silva, com trabalho eficiente tanto na parte técnica quanto disciplinar. Houve dúvidas no lance da penalidade cometida por Netinho, mas prevaleceu a interpretação do árbitro, que se mostrou seguro e em condições de tornar-se figura importante no apito nacional.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Deixe sua opinião