Nesses dias frios de inverno nada como o bom e velho Atletiba para aquecer a noite curitibana.

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E o grande clássico vem em boa hora, pois ficou aquecido pelas circunstâncias que cercam os times na competição.

Se de um lado o Atlético cumpre campanha que lhe permite sonhar com voos mais ousados, do outro o Coritiba segue patinando na zona de rebaixamento.

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Pelo fato de estar marcado para o Alto da Glória, aumentou a expectativa da torcida coxa-branca, pois o time de Pachequinho tem jogador melhor em sua casa. Por outro lado, se continua invicto na Arena, o Furacão, mesmo apresentando bom futebol no plano coletivo, tem encontrado dificuldades para somar pontos como visitante.

Isso não tem nada a ver com favoritismo ou algo do gênero. Longe disso. As finais do último Estadual mostraram claramente que o clássico Atletiba é historicamente impenetrável. Mesmo cumprindo melhor campanha na fase classificatória, o Coritiba foi demolido pelo Atlético nos dois embates decisivos.

Hoje quem entra mais recomendado é o Rubro-Negro, mas isso não representará muito sem dedicação e objetividade.

Basta o Coxa virar bicho e tomar a iniciativa para que o jogo ganhe contornos imprevisíveis. Esta é a essência do Atletiba.

O que conta é a preparação tática, técnica, física e, sobretudo, emocional dos jogadores. Futebol se ganha na hora do jogo, nem na véspera e muito menos nas discussões do terceiro tempo nos bares, nos escritórios ou nas repartições.

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Tendência

Perder a quarta competição relevante e desperdiçar um pênalti de forma bisonha mexeram com a cabeça de Messi.

Craque como poucos, o argentino vinha sendo pressionado em seu país por ainda não ter conquistado um título pela seleção depois que se tornou superestrela na constelação futebolística. Até o oportunista Maradona deu suas cutucadas e agora se põe ao lado de Messi.

No fundo, o que existe mesmo é uma tendência de os principais astros preferirem seguir suas milionárias carreiras nos clubes do que sofrer com a exposição patriótica nas seleções.

No passado, os jogadores não tinham essa independência financeira e se submetiam aos desígnios dos dirigentes.

Hoje em dia os grandes jogadores faturam milhões de dólares e começam a dar sinais de contrariedade em servir seleções comandadas por cartolas acusados de corrupção.

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Além disso, há o desequilíbrio técnico entre os times formados pelos melhores de cada país – como acontece com Barcelona e Real Madrid, por exemplo – e os selecionados nacionais, que encontram dificuldades para empolgar diante da queda do padrão técnico da maioria dos jogadores comuns.