Depois de um ano sem o maior clássico do futebol paranaense, a Arena da Baixada abre as portas para o velho e bom Atletiba.
Ambos precisam de afirmação, pois fracassaram na temporada passada com a perda do título estadual para o Paraná e não conseguiram ganhar nada nos demais campeonatos que disputaram. O Atlético ainda conseguiu algum brilho ao alcançar as semifinais da Copa Sul-Americana, mas o Coritiba purgou a Segundona nacional sem conseguir voltar para a vitrine principal.
Amanhã, o Coxa entrará em campo com uma equipe renovada e bastante jovem, enquanto o Furacão jogará com um grupo mais experiente e que apresenta como principais personagens dois trintões, Marcão e Alex Mineiro, que voltaram e já mostraram que estão, tecnicamente, em nível superior àqueles que vinham jogando.
A curiosidade do torcedor atleticano é descobrir se esse time está em condições de recuperar a imagem vencedora do clube e a curiosidade do torcedor coritibano é descobrir se a gurizada vai dar espetáculo no salão adversário.
85 anos de Nillo
Nillo Izidoro Biazetto está recebendo o abraço dos amigos na comemoração de seus 85 anos bem vividos na estrada da vida.
Para quem não sabe, trata-se de um dos integrantes do célebre time do Atlético que ganhou o apelido de Furacão na inesquecível campanha de 1949.
Quando se fala do Furacão aos jovens tudo parece lenda, pois o tempo passou e os feitos daquela grande formação só estão fixados na retina de quem teve o privilégio de vê-lo em campo. Restaram imagens esparsas de filmes antigos, fotos amareladas na parede e jornais da época relatando as conquistas do time quase perfeito.
5 a 1 no Coritiba, 7 a 3 no Água Verde, 5 a 1 no Britânia ou 4 a 2 no Ferroviário foram alguns dos resultados da campanha do título rubro-negro de 1949.
Laio; Nillo e Valdomiro; Valdir, Wilson e Sanguinetti; Viana, Rui, Neno, Jackson e Cireno até hoje soa como música nos ouvidos atleticanos.
Empresário bem sucedido e sempre ligado às coisas do clube, o maior orgulho de Nillo Biazetto foi ter vestido a gloriosa camisa do Atlético. Parabéns e vida mais longa, Nillo!
O monstro do Maracanã
Morreu na semana passada uma legenda do futebol brasileiro: José Carlos Bauer, o famoso meio-de-campo que ganhou o apelido de O monstro do Maracanã, pelas grandes atuações durante a Copa do Mundo de 1950. Naquele tempo, Bauer era sinônimo de craque.
Diversas vezes campeão pelo São Paulo, ao pendurar as chuteiras Bauer tentou a carreira de técnico e teve breve passagem pelo Ferroviário. Conheci-o, então, revelando-se uma figura simpática e cheia de reminiscências. Outro apelido dele foi "Mulato Suíço", pois era filho de pai suíço e mãe negra.
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