Se alguns atleticanos acreditam em facilidades, domingo na Arena da Baixada, apenas para aproximar o Furacão da chance de tornar-se campeão, sugiro cautela.
A maioria sabe do que estou falando: Atletiba é um clássico especial e o próximo, em particular, promete ser diferente.
Diferente porque, tradicionalmente, quando os times entram em campo para a realização do maior clássico do futebol paranaense estão decidindo alguma coisa. É raro um Atletiba à brinca.
No caso, a diferença reside no fato de o Atlético estar a dois jogos do título e o Coritiba apenas manter chances matemáticas. Mas, certamente, o Coxa jogará como se estivesse mais vivo do que nunca.
Depois da humilhação sofrida na desconcertante derrota para o Iraty, os torcedores exigem espírito de luta na casa do arquirrival para despedir-se do campeonato do centenário com honra.
Caberá ao Atlético impor as condições, pois além de atuar contando com o apoio da torcida, estará dando passo decisivo para a conquista do título depois de três anos na fila. Para isso, a equipe de Geninho terá de jogar com sabedoria e determinação para não ser surpreendida como nas finais do ano passado.
Indisciplina
O futebol europeu sempre foi mais organizado que o brasileiro, só que as diferenças estão aumentando.
Além da perfeição do calendário de todas as competições da Uefa, que transformou o futebol do Velho Mundo em padrão de qualidade, as arbitragens são de primeira, os gramados excelentes, os estádios sempre cheios, sem brigas entre os torcedores, e os jogadores se empenham durante as disputas com incomparável disciplina.
Não vou me limitar ao lamentável incidente de sábado, ao final da partida entre Palmeiras e Santos, quando os jogadores Diego Souza e Domingos deram vergonhoso show de indisciplina diante de um árbitro patético.
Mas, de uma forma geral, o futebol brasileiro parece ainda viver na idade média em comparação com o futebol europeu.
Basta observar as inconsequentes provocações promovidas pela maioria dos dirigentes antes dos principais clássicos. Com elas, apenas adicionam mais combustível para a violência dentro e fora dos gramados. E nenhuma autoridade toma providência. Ou o novo escândalo do Congresso Nacional com a farra das passagens aéreas é pior? Claro, é muito mais humilhante para o país.
Final
Considerado um dos melhores times da atualidade, com altos investimentos na contratação de jogadores, depois de tantas conquistas o Internacional comemorou o bicampeonato gaúcho com uma goleada no Beira-Rio.
O Colorado não tem culpa se o Grêmio mostrou-se incapaz de decidir o titulo e muito menos se Juventude e Caxias não estão à sua altura. Mas não dá para levar a sério um campeonato que há dois anos termina com o placar de 8 a 1.
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