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O empate em um clássico bem disputado e com quatro gols premiou o esforço dos jogadores e a presença do maior público na Arena da Baixada em jogos nacionais.

O resultado não foi bom para o Atlético que, por jogar em casa e estar disputando a liderança frente a um adversário na zona do rebaixamento, patinou e só alcançou a igualdade no placar na base do abafa. O primeiro tempo foi tecnicamente equilibrado, com as equipes se respeitando e o meio de campo atleticano apresentando deficiência na ligação com o ataque pelo baixo rendimento de Felipe e Ytalo. A ausência de Nikão foi sentida na puxada para o ataque.

Mesmo desentrosado e com dificuldades para criar jogadas ofensivas, o Coritiba abriu a contagem em lance acidental no qual Marcos Aurélio errou o chute e a bola sobrou para Wellington Paulista, que se aproveitou do vacilo de Kadu para marcar. Em seguida, outro lance acidental, daí falha de Ytalo com a bola sobrando para Walter que finalizou bem.

Na etapa complementar o time coxa-branca emitiu sinais de desgaste físico e recuou permitindo que o adversário crescesse, dominasse e pressionasse na busca do gol. Porém, faltou objetividade ao Furacão que chegou a ensaiar o gol sem sucesso pela lentidão de Walter, que sentiu uma lesão muscular, e pela péssima apresentação de Douglas Coutinho. Em contragolpe na falha de Gustavo, Marcos Aurélio serviu com categoria Ruy, que marcou belo gol.

A equipe rubro-negra sentiu o impacto e mesmo mal coordenada em campo partiu para o tudo ou nada. O Coxa defendeu-se como pode até que Edigar Junio realizou boa intervenção e fuzilou inapelavelmente, definindo o equitativo escore no Atletiba.

MISCELÂNEA

Enfrentando uma Venezuela tecnicamente limitada a seleção brasileira não deu sinais de ter sentido falta de Neymar e fez dois gols, além de ter criado outras boas oportunidades. Philippe Coutinho e William movimentaram-se na meia-cancha e Robinho deu mais personalidade ao ataque.

A maior deficiência continuou sendo a irregularidade dos alas Daniel Alves e Felipe Luis. O miolo da zaga mostrou-se mais firme sem David Luiz, com Thiago Silva e Miranda em bom plano técnico e, sobretudo, posicionamento correto.

Quando o panorama era de tranquilidade eis que o treinador Dunga resolveu promover uma miscelânea, substituindo jogadores e enchendo a seleção de zagueiros. A Venezuela aproveitou-se do declínio brasileiro, marcou um gol e por pouco não empatou a partida, o que significaria a sua classificação.

Se era para testar alguns jogadores, Dunga foi muito infeliz e por pouco não pagou o maior mico no comando da seleção.

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