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O tempora, o mores: a polícia teve de armar um esquema de guerra para tentar conter a imbecilidade dos vândalos travestidos de torcedores que se aproveitam do Atletiba para destruir os terminais e os ônibus da cidade.

Fiquemos apenas com o jogo, que, pelo menos, abre a possibilidade de vermos alguma coisa diferente. Ou, por outra, Atlético e Coritiba podem mostrar algo que lembre futebol porque, por enquanto, a maioria dos jogos disputados no Campeonato Para­­naense parece outro esporte.

O clássico é a oportunidade de quem tem talento mostrar o seu valor, daí a expectativa positiva em torno de gente como Édson Bastos, Leandro Donizete, Rafinha, Renatinho e Marcos Aurélio, do lado alviverde; Ma­­noel, Jean, Paulo Baier, Marcelo e Bruno Mineiro, do lado rubro-negro. É pouco, mas é o que a dupla Atletiba nos oferece no momento.

Sem referência

Confesso que fiquei atônito com a notícia segundo a qual a diretoria do Paraná afirmou não poder reformar completamente o gramado do Estádio Durival Britto e Silva por não dispor de 300 mil reais para o serviço.

Sinceramente, quando um clube admite que chegou ao fundo do poço e não possui sequer a verba necessária para recompor o piso do campo que é, em última análise, a principal matéria-prima do futebol, o torcedor não deve alimentar mais nenhum tipo de ilusão.

Sendo assim, nem o técnico Marcelo Oliveira e muito me­­nos os dirigentes podem promover uma avaliação segura do estágio técnico do atual ti­­me do Paraná.

Eles têm indícios de que o péssimo estado do gramado da Vila Capanema prejudica o desenvolvimento da maioria dos jogadores, tendo em vista o melhor aproveitamento registrado nas partidas fora de casa, mas continuam sem uma referência segura para saber se o time é bom ou é fraco.

Alô STJD

Impressionantes as imagens mostradas durante a partida do Palmeiras, no Estádio Palestra Itália, quando um torcedor saca uma arma de fogo e começa a ameaçar atirar nas pessoas próximas durante a comemoração do gol. O irresponsável armado discute com outro torcedor e o ameaça. Alô STJD, como é que fica essa história do torcedor armado no jogo do Palmeiras?

Por falar em STJD, além de não ter marcado o julgamento do recurso do Coritiba no caso dos 30 mandos perdidos, ainda não emitiu sinais se a reunião acontecerá no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

EFABULATIVO: A Rádio Banda B visou o passaporte para a Copa do Mundo e o deputado Luís Carlos Martins reuniu a equipe esportiva para expor o planejamento da grande cobertura.

Antes de ir para a reunião, durante a caminhada matinal no Parque Barigui, perguntei ao comentarista Dionísio Filho se ele viajará em junho. Resposta do Dionga: "Se fui para a Alemanha, como é que posso ficar de fora na África do Sul...?"

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