O Flamengo vem como líder da chave e com a obstinação de tentar novamente o título de campeão da Libertadores.
O Atlético voltou derrotado do Maracanã com a certeza de que precisa vencer na Arena da Baixada. Além dos três pontos, o time de Paulo Autuori necessita convencer que reúne, efetivamente, condições de lutar por uma vaga na próxima fase.
Com tantos jogadores lesionados e outros que ainda não conseguiram deslanchar como se esperava, o Furacão tem encontrado dificuldades para fixar uma escalação oficial e ter sequência de jogos para o imprescindível entrosamento, confiança e outros requisitos elementares de uma equipe de alto rendimento.
A quarta-feira promete, pois será um jogo daqueles.
Nova onda
Impressiona a onda de pessimismo que se abateu sobre os brasileiros.
Os motivos são conhecidos, afinal a população tomou conhecimento da profundidade da corrupção no país.
Espera-se a punição dos culpados, o afastamento de todos da vida pública e a reconstrução da economia para que se descortine um futuro mais ameno.
Aí é que entra a grande pergunta: qual líder ou quais líderes restarão para a retomada do crescimento econômico e a recuperação ética e moral da política brasileira?
O atual governo luta, desesperadamente, para harmonizar as contas, mas a competente equipe econômica faz lembrar aquele equilibrista do circo chinês pendurado no arame tentando equilibrar os pratos girando.
No futebol o panorama não é diferente.
Depois dos 7 a 1 da Alemanha, o pessimismo aumentou e predominou na própria estrutura do futebol diante dos escândalos da Fifa, culminando com a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Marin.
Mas, aos poucos, o otimismo foi recuperando terreno graças ao excelente trabalho desenvolvido por Tite no comando da seleção brasileira. Ele conseguiu reagrupar a equipe, definir um padrão de jogo conforme as características dos jogadores escolhidos e devolver a confiança a todos. O time já está classificado para a Copa na Rússia.
Agora os clubes tentam se reorganizar. Alguns na parte patrimonial, como os cariocas, por exemplo, que se tornaram reféns dos estádios oficiais: Maracanã e Engenhão; outros na gestão, como Corinthians e São Paulo que procuram redimensionar os seus gastos.
O importante é que os dirigentes estão se movimentando na busca de soluções para os graves problemas que se tornaram crônicos.
Como a Nouvelle vague , movimento artístico contestatório que revolucionou o cinema francês e europeu no final da década de 1950, o futebol brasileiro está tentando virar a página com uma nova onda de projetos e progressões.
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