Vencer o líder Internacional proporcionou ao Atlético a possibilidade real e imediata de confiar em ampla recuperação no campeonato. Sinal de que o técnico Waldemar Lemos andou trabalhando bem durante a semana, pois o futebol apresentado na Arena da Baixada foi de qualidade e convincente, a não ser pelo pequeno descuido da defesa no final, quando a equipe gaúcha chegou ao segundo gol.
Taticamente o Furacão foi competente, com um quadrado que funcionou quase à perfeição Paulo Baier, Marcinho, Wesley e Wallyson , envolvendo o adversário que, apesar de ter inaugurado o placar, jamais foi superior durante a partida.
Foi uma partida eletrizante com os dois times jogando no limite e o Internacional procurando a superação após os últimos retumbantes fracassos em decisões importantes. Mas o Atlético soube controlar a ansiedade, deu o tempo certo nas saídas de bola e contou com a qualidade técnica individual dos formadores do mencionado quadrado. Longe de ser mágico, mas um quadrado de acordo com as possibilidades e, sobretudo, necessidades do time nesta quadra dramática que experimenta no campeonato.
O lance do primeiro gol foi perfeito, com Wallyson e Marcinho, e a jogada do terceiro gol revelou, enfim, a capacidade pessoal do jovem Wesley.
Regularidade
Ninguém pode afirmar que o time do Coritiba não tem regularidade. Tem, sim: alterna uma apresentação empolgante com outra decepcionante e mantém rigoroso equilíbrio no campeonato. Só que o torcedor coxa-branca ainda não conseguiu descobrir onde o time acabará chegando com esse exótico padrão de regularidade.
Nem bem começou a partida e o árbitro apitou um pênalti esquisito contra o Coxa, indicando que o zagueiro Felipe puxou a camisa do atacante do Barueri. Pênalti marcado e bem cobrado por Val Baiano. Foi o inicio de uma noite daquelas, já que o Coritiba simplesmente não se encontrou em campo com atuações bisonhas de quase todos os jogadores, inclusive Marcelinho Paraíba.
A coisa andou tão feia que até o excelente goleiro Vanderlei falhou em dois lances, exatamente aqueles que resultaram em mais dois gols do Barueri. No primeiro, ele espalmou a bola para o meio da área encontrando os pés do atacante adversário e, no segundo, atrapalhou-se na saída da meta e Cleiton marcou contra.
Ainda não foi desta vez que o Coxa embalou no ano.
Humilhação
Perder uma partida faz parte do futebol, mas perder de 5 a 0 é uma humilhação para toda equipe. E foi isso que, lamentavelmente, aconteceu com o Paraná na estréia do técnico Sergio Soares. Nem o Atlético Goianiense esperava encontrar tantas facilidades no Serra Dourada para aplicar a goleada, mas os jogadores do Paraná deram um jeito e capricharam.
O que esperar do Paraná nas próximas rodadas?
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