Sob o signo da improvisação o futebol paranaense chega ao final da temporada com jeito de que vai apresentar mais do mesmo em 2017.

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A exceção é o Londrina, que mantém a mesma estrutura no departamento de futebol sob o comando do dirigente Sérgio Malucelli e seis anos com o técnico Claudio Tencati. Um saudável recorde no desalentador cenário geral da maioria dos clubes.

Atuando emocionalmente e invariavelmente com jogo de cena para a torcida, a regra do improviso é a marca da gestão do futebol brasileiro.

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Do trio da capital quem salvou o ano foi o Atlético – campeão estadual, vice na Primeira Liga e com toda chance de terminar a Série A em quinto lugar –, pois Coritiba e Paraná frustraram os seus torcedores.

O tal planejamento tão decantado foi desprezado pelos cartolas do Coxa que trocaram o diretor de futebol, o supervisor ou CEO como queiram, começaram o ano com Gilson Kleina, experimentaram Pachequinho de novo e foram salvos por Paulo César Carpegiani. O entra-e-sai de jogadores também foi uma grandeza no Alto da Glória.

O Paraná montou e remontou pelo menos três formações, mudou diretor, supervisor, técnico e segue falando em planejamento. Agora com o executivo Rodrigo Pastana e o treinador Wagner Lopes. Vamos conferir o tempo de validade dos novos pensadores do futebol tricolor.

O Atlético poderia ter ido mais longe no Brasileiro se não mudasse de rumo no meio do caminho ao dissolver a cúpula do futebol e dispensar o atacante Walter.

Mas pelo jeito a quinta colocação agrada a diretoria que, obviamente, conta com um triunfo sobre o Flamengo para confirmar a vaga na Libertadores.

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Paulo Autuori foi bem sucedido nas suas experiências e revelou diversos jogadores com futuro promissor.

Equilíbrio

Se os bolivianos queimaram o filme com um inconcebível concurso de erros no fatídico voo que matou o time da Chapecoense, os colombianos mostraram sensibilidade e grandeza ao abrir mão do título da Copa Sul-Americana, proporcionar toda assistência aos sobreviventes da tragédia e prestar comoventes homenagens ao clube catarinense.

A Chapecoense, por sua vez, tem demonstrado equilíbrio nos primeiros passos para a reconstrução da equipe. O presidente interino Ivan Tozzo foi muito feliz ao agradecer a gentileza e em seguida dispensar o privilégio de três anos sem risco de rebaixamento na Série A.

Vai disputar com dignidade no campo, dentro dos princípios básicos do esporte.

Contando com as revelações da base e sem pressa para montar a comissão técnica e o elenco, a Chapecoense demonstra maturidade no momento mais doloroso da sua existência.

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