O goleiro Marcos destacou-se com defesas perfeitas e o goleiro Weverton transformou-se em espectador. Esta poderia ser a síntese da superioridade técnica do Atlético no clássico.
Dominando amplamente, a equipe de Paulo Autuori procurou incessantemente o gol até que Nikão acertou belíssimo tiro superando a perícia do experiente Marcos. O Atlético, sempre superior em todos os setores, continuou pressionando até que o ala Eduardo cometeu pênalti. Lance típico de jogador com poucos recursos técnicos individuais para desarmar limpamente o adversário. Eduardo tem se mostrado eficiente no apoio, mas limitado nos procedimentos defensivos.
Lúcio Flávio cobrou a penalidade máxima com eficiência.
O Furacão não sentiu o empate e prosseguiu evoluindo ofensivamente em clara demonstração de ter encontrado a chave do jogo a partir do acerto na meia-cancha.
O Paraná enfrentou muitas dificuldades para achar o eixo diante da incessante e progressiva troca de passes de Otávio, Jadson, Vinícius e Marcos Guilherme. Claudinei Oliveira tentou algumas saídas estratégicas, todas infrutíferas na prática.
Na etapa final, André Lima aproveitou a falha do zagueiro Demerson, que não alcançou a bola, e conferiu, assegurando a merecida vitória rubro-negra.
Antes do clássico de retorno, ambos terão compromissos com pesos diferentes: o Paraná receberá o incipiente Estanciano-ES pela Copa do Brasil e o Atlético decidirá com o Fluminense o título da Primeira Liga.
Pela categoria dos oponentes, a expectativa é de que o Furacão sofra maior desgaste para o jogo de domingo, na Vila Capanema.
Coxa sem susto
Desafiado por uma temperatura elevada em Cornélio Procópio, pelo gramado irregular e tendo pela frente um adversário aguerrido, o Coritiba teve de correr para vencer. Mas deu Coxa sem susto.
Houve equilíbrio no primeiro tempo, quando o padrão técnico esteve abaixo do desejado, mas com os jogadores se superando na base do empenho.
Aproveitando a cobrança de um escanteio, o zagueiro Luccas Claro abriu a contagem em cabeceio perfeito.
Na fase complementar o PSTC procurou o empate de todas as maneiras possíveis e imagináveis. Esbarrou na segurança defensiva coxa-branca liderada por Luccas Claro, que se destaca desde que recuperou a confiança do treinador Gilson Kleina.
Aos poucos o Coxa foi se impondo, graças ao melhor condicionamento físico e chegou à marcação do segundo gol através de um toque de classe de Thiago Lopes depois do rebote do goleiro.
Fechando a contagem, Juan, o principal destaque individual do time, dominou a bola na grande área, livrou-se do marcador e finalizou com categoria.
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