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Foi um Atletiba menor.

Pelo surpreendente pequeno público que se dispôs a comparecer ao Alto da Glória e pelo futebol apresentado.

Esperava-se mais do Atlético, que vinha de um triunfo sobre o Grêmio, quando cumpriu a melhor atuação do campeonato no segundo tempo.

O time portou-se de forma retraída no clássico, talvez porque o médio volante Otávio tenha se abatido com a não convocação para a seleção olímpica e deixou de mostrar a qualidade das últimas partidas.

O resto foi consequência de quem se porta à vontade jogando em casa – tipo time pijama –, mas que não se apresenta com a mesma desenvoltura fora. Ou, por outra, em algumas ocasiões como visitante o Furacão conseguiu jogar bem e até mesmo envolveu os adversários, porém sem potencial ofensivo para decidir a parada.

O Coritiba comportou-se rigorosamente dentro da expectativa que se criou em torno da absoluta necessidade de vencer. Foi envolvente na etapa inicial, sabendo tirar proveito da apatia do adversário, mas voltou a emitir sinais de impotência ofensiva.

No segundo tempo houve luta intensa dos dois lados, caracterizada mais pelo voluntarismo do que por predicados técnicos deste ou daquele jogador.

O gol salvador, tanto para o Coxa como para o próprio insosso jogo, surgiu em grave falha de posicionamento da zaga atleticana.

O estreante Kazim apareceu completamente livre de marcação na cara do goleiro Weverton para balançar as redes.

Vida que segue, Paulo Autuori necessita reagrupar os jogadores para a esperada reabilitação diante do lanterninha América; Pachequinho precisa tirar proveito da vitória para um comportamento mais eficiente no compromisso com o Fluminense.

Vitória de Leão

A gralha é o mascote, mas o Paraná obteve uma vitória de leão em São Januário.

Para os paranaenses sempre foi complicado jogar na colina do Vasco. Desde a histórica classificação do Londrina, em 1978, com gols de Brandão e Carlos Alberto Garcia, passando pela derrota do Atlético que acabou com o sonho do bicampeonato brasileiro em 2004 ;até complicar as coisas para o Coxa nas finais da Copa do Brasil em 2011.

Sempre houve pressão em São Januário, com destaque ao verdadeiro afano perpetrado na semifinal da exótica Copa João Havelange: o árbitro inventou um pênalti sobre Romário e liquidou com o Paraná.

Se for uma tendência de recuperação sob Marcelo Martelotte que prossiga, sábado (2), diante do Bragantino.

E o Londrina entra em campo, logo mais à noite, recebendo o Criciúma no estádio do Café. No meio da tábua de classificação, os três pontos em disputa podem melhorar bastante a posição da equipe londrinense.

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