Se no primeiro tempo o Atlético conseguiu apresentar bom futebol, na etapa final travou em campo. O Corinthians empatou aproveitando-se de falha da zaga atleticana e virou o placar em novo vacilo defensivo após cobrança de falta.
Os jogadores atleticanos deram sinais de cansaço físico, evidenciados pela baixa rotação no segundo tempo e a quantidade de passes errados. Para agravar o problema o técnico Vadão insistiu com Paulo Rink, completamente fora de ritmo, e Michel foi expulso porque agrediu um corintiano sem bola.
Esta derrota em casa deve ter deixado o Furacão com as barbas de molho, especialmente porque perdeu o mando do jogo com o Figueirense por conta daquela palhaçada promovida por torcedores dentro de campo antes do clássico com o Paraná.
Gol mortal
Nunca um gol contra foi tão mortal quanto o de Pierre, ontem, em São Januário. Depois de sofrer dois gols do Vasco, o Paraná abriu a etapa complementar diminuindo a contagem, tentando pressionar para chegar ao empate quando em bola cruzada sobre a área, Pierre cabeceou com estilo, mas contra a própria meta.
Com 3 a 1 no placar, o Tricolor arriou e não ameaçou mais, passando a jogar apenas para impedir que o Vasco aumentasse o volume de jogo.
Porém, mesmo perdendo para um concorrente direto, o Paraná continua lutando por uma vaga na Taça Libertadores da América.O sábio de chuteiras
Carlos Alberto Pessoa é um desses jornalistas geniais que representa seleto grupo que sabe escrever com estilo, inteligência e muita cultura. Convivo com o Nego Pessoa há muito tempo, primeiro no calçadão da Boca Maldita, naqueles intermináveis papos sob os olhares de uma platéia cativa que varava a noite. Nego Pessoa fazia parte do elenco fixo da Boca, sob a liderança de Anfrísio Siqueira.
No pequeno expediente da hora do almoço e no grande expediente do fim de tarde que se estendia, não raras vezes, até a madrugada embaixo da marquise do antigo Banco Bamerindus. Bons tempos que não voltam mais.
Depois, trabalhamos juntos em diversas redações e assim se passaram 40 anos de nossas vidas. Pois bem, aí está o Nego Pessoa lançando seu novo livro: O Sábio de Chuteiras, uma curiosa abordagem sobre Adolpho Milmann, o Russo, craque do Fluminense e grande conhecedor do futebol. Russo foi auxiliar de João Saldanha na seleção brasileira que se classificou para a Copa de 1970, depois atuou como supervisor de diversos clubes, inclusive o Atlético Paranaense.
O lançamento do livro será hoje, a partir das 19 horas, na livraria Ghignone da Rua Comendador Araújo. Amigos e admiradores de Carlos Alberto Pessoa estão convidados.
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