Mesmo sem os seus mais eficientes jogadores – o goleiro Weverton, na seleção olímpica, e Nikão, lesionado –, o Atlético terá o retorno de sete jogadores que não atuaram na derrota para o Sport.
Nenhuma equipe promove rodízio tão intenso como este promovido pelo técnico Paulo Autuori.
Confesso que ainda não entendi direito o “espírito da coisa”.
De qualquer forma não custa o torcedor acreditar na melhora de rendimento com as voltas de Léo, Thiago Heleno, Sidcley, Otávio, Hernani, Vinicius e Walter. E atração não falta para a Arena finalmente voltar a lotar depois da Copa.
O Corinthians dispensa apresentação, é uma força natural do futebol brasileiro e lidera o campeonato. Sem poupar titulares e jogando sempre no limite o atual campeão brasileiro recuperou a primeira posição e certamente tudo fará para manter-se no topo.
Interrogação
O Coritiba acertou a rescisão com o lateral-direito Ceará, que acabou reprovado nos exames médicos ao chegar no Internacional.
Vida que segue, o time de Pachequinho vai se transformando em big interrogação para os torcedores coxas-brancas e, também, para os analistas.
Dependente de alguns jogadores importantes como Juan, Alan Santos, Kleber e, agora, Raphael Veiga – que vem jogando bem e foi surpreendentemente substituído na derrota para o Flamengo –, sobrou pouco para o Coxa. Aliás a punição aplicada a Juan pesou mais contra o próprio time que caiu de rendimento do que ao jogador.
O jogo com o Vitória será uma parada difícil.
Amigos da bola
Confraria criada por Hidalgo, capitão do Coritiba na campanha do hexacampeonato, que se tornou comentarista de prestígio, o último jantar dos “Amigos da Bola” foi um sucesso.
Foram prestadas sensíveis homenagens ao falecido doutor Julio Gomel, proctologista de estimação de nove entre dez esportistas, e ao estimado Faiçal Kalil Farran, que comemorou seus felizes 80 anos de vida.
Tive o prazer de rever muitos jogadores dos meus tempos de repórter de rádio como Luisinho Antoniassi, do Água Verde; Pedrinho, do Atlético, Flamengo e Água Verde; praticamente a zaga inteira do Atlético na década de sessenta: Tito, Alfredo Gottardi e Amauri, além do ídolo Sicupira e o cracão Nilson Borges.
Reencontrei a mais famosa dupla de zagueiros do Colorado: Álvaro e Zequinha. Conversei com o elegante quarto zagueiro Claudio Marques da época dourada do Coritiba; com o ponteiro Sidney Botini; o super-goleiro Rafael, do título brasileiro de 1985 e o argentino Edoardo Francisco Dreyer, raça argentina que dava tempero ao meio de campo campeão com Hidalgo e Negreiros.
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