Com dois empates no meio de semana, a dupla Atletiba prepara-se para os desafios desta rodada: o Atlético recebe o Grêmio; o Coritiba visita o Figueirense.
Vida dura para o time coxa-branca, que enroscou em casa e demonstra dificuldades técnicas para conquistar pontos fora.
Paulo Autuori valorizou a apresentação coletiva do Furacão, lamentou a impotência do ataque e aproveitou para tacar o pau na CBF por causa do horário do segundo tempo em Chapecó.
A densa neblina provou a paralisação do jogo que só foi concluído no dia seguinte. Compreensível a contrariedade do treinador que gostaria de jogar pela manhã para antecipar o retorno.
Porém, Autuori esqueceu que os clubes venderam o campeonato para a televisão que, obviamente, em comum acordo com a CBF estabelece o horário dos jogos de acordo com a sua grade de programação.
O esporte virou um simples negócio. Do contrário, não haveria dinheiro para pagar os salários milionários do futebol.
Cenário desolador
A vitória do Brexit (Britain + exit) mudou a história do continente europeu e estremeceu os mercados financeiros do mundo.
Demonstrando dignidade e estatura política, o Premier David Cameron renunciou ao cargo, afirmando que o país precisa de novo líder.
Neste frustrado Brasil com escândalos políticos e prisões de figurões a cada semana, assistimos a agonia da presidente afastada Dilma Rousseff, que não teve grandeza para renunciar.
O cenário desolador na política e, sobretudo, na economia, com cerca de 11 milhões de desempregados, alcançou o esporte com o ilustre cadáver insepulto que preside a CBF e recusa-se a entregar o comando para alguém mais preparado e com melhor imagem pública.
O Brasil é um país de grandes desigualdades, mas também de um povo receptivo e alegre. Tais qualidades ganharam realce no discurso do ex-presidente Lula quando o Rio de Janeiro foi escolhido para as Olimpíadas de 2016.
As marcas da “brasilidade” foram apropriadas pelo marketing político-esportivo. O ex-chefe da nação fez questão, há sete anos, em Copenhague, de registrar na sua fala o esforço de seu governo para que 30 milhões de pessoas deixassem a linha de pobreza. Como torcedores nas arquibancadas de um estádio, Lula e sua comitiva vibraram com a escolha do Rio de Janeiro.
A corrupção acabou com a reedição do “milagre brasileiro” e a população assiste, estarrecida, ao caudal de denúncias que destruíram qualquer tipo de sonho ou ilusão.
Depois da gastança e dos superfaturamentos na construção dos estádios oficiais para a Copa do Mundo de 2014, começaram a pipocar os problemas de toda ordem que cercam o Rio de Janeiro e colocam as Olimpíadas na berlinda.
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EFABULATIVO: Frase bem humorada do narrador Moura Júnior, transmitindo o segundo tempo de Chapecoense e Atlético pela rádio Transamérica: “Parece que foi ontem que esse jogo começou...”
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