Se a Justiça autorizar, chegou a noite do grande teste da nova Arena da Baixada, o terceiro estádio construído no local em 20 anos, algo que faz por merecer registro no Guinness, o Livro dos Recordes. Será a oportunidade para a Fifa, os órgãos públicos envolvidos na construção e o Atlético, dono da casa, avaliarem as condições da moderníssima Arena para os quatro jogos da Copa.
Olhando por fora está uma beleza, pois se trata de um projeto arrojado que se completará com o teto retrátil e as obras complementares da Areninha e outras atrações, orgulhando os atleticanos e a cidade de maneira geral.
Os ajustes necessários terão de ser feitos o mais rápido possível, destacando-se o receio de falhas na rede de dados da telefonia móvel, sugerindo-se a colocação de antenas de wi-fi, com as quais a rede de celular não ficaria tão sobrecarregada e a internet funcionaria melhor nos dias de jogos.
Apesar dos sobressaltos, todos os estádios deverão estar em condições para que sejam realizadas as partidas do Mundial com conforto e segurança para o público. O drama mesmo é o restante das obras prometidas pelo governo para o evento, pois apenas 41% das metas previstas estão concluídas. O mais preocupante de todos os atrasos é o da mobilidade urbana, o qual o governo atribui à burocracia e à alteração de projetos.
Os 59% restantes das promessas feitas estão incompletas ou ficarão para depois da Copa. Tudo isso tem provocado chiliques no secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, e declarações que alteram profundamente o humor dos representantes do governo brasileiro às voltas com situações delicadas também em portos, aeroportos e, sobretudo, na área de segurança pública.
Crise técnica
O futebol paranaense atravessa grave crise técnica nas primeiras rodadas do Brasileiro, destacando-se com o pior desempenho entre os estados participantes das Séries A e B.
Consequência natural da instabilidade permanente que caracteriza o Paraná nos últimos anos; o risco assumido pelo Atlético de iniciar a disputa com um treinador que não tem o elenco nas mãos e um grupo de jogadores inexperientes; e a dificuldade de o treinador Celso Roth oferecer padrão de jogo ao time do Coritiba.
Paraná e Atlético terão as dificuldades resolvidas quando os seus dirigentes resolverem agir, antes que seja tarde demais. Mas o Coritiba depende do desempenho de Roth, que voltou a destacar que sobra dedicação, mas falta qualidade ao elenco coxa-branca.
Ele precisa assumir alguns pecadilhos cometidos na derrota para o Sport, como não ter relacionado o ala-direito Reginaldo, destaque do Estadual pelo Maringá e que ainda não estreou. Ele resolveu deixar o atual titular Victor Ferraz no banco e improvisou Moacir, aumentando o grau de risco com a sua substituição pelo atacante Roni.
Dê sua opiniãoO que você achou da coluna de hoje? Deixe seu comentário e participe do debate.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas