A revista France Football não renovou a parceria com a Fifa e voltará a patrocinar sozinha a promoção de o melhor jogador europeu da temporada.
Por isso, teremos duas premiações: a “Bola de Ouro” da revista francesa, com tradição desde 1956 quando o inglês Stanley Matthews foi o ganhador, e o troféu denominado “Fifa’s Best”, da entidade que comanda o futebol.
Craques da envergadura de Di Stefano, Sivori, Eusébio, Cruyff, Beckenbauer, Platini, Rummenigge, Matthäus, Van Basten, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho, Kaká, Zidane, Cristiano Ronaldo, Messi e mais alguns levaram o maior laurel do futebol. Na unificação do prêmio da revista com a Fifa, apenas dois se consagraram: Messi por quatro vezes e Cristiano Ronaldo, duas.
Agora os três finalistas indicados pela Fifa foram o português Cristiano Ronaldo, o argentino Messi e o francês Griezmann. Uma tremenda injustiça com o galês Bale e o brasileiro Neymar que apresentaram melhor rendimento que Griezmann.
Aguarda-se a relação da “Bola de Ouro”.
COMPARAÇÃO
Esse negócio de melhor jogador contém muitas dúvidas e discussões como aconteceu agora com Renato Gaúcho, que se elegeu melhor do que Cristiano Ronaldo. Em pose até pode ser, mas na bola não. Aliás, antes de chegar perto do português do Real Madrid, Renato teria de nos convencer de que foi o melhor ponteiro direito do futebol brasileiro.
Pergunto aos amáveis leitores se ele teria jogado mais do que Garrincha, Julinho Botelho, Joel, Jair da Costa, Dorval ou Jairzinho?
Cristiano e Messi estão em outro patamar, disputando espaço na seleta galeria de Pelé, Garrincha, Didi, Tostão, Di Stefano, Cruyff, Platini, Maradona e outros gênios da bola.
CHAPECOENSE
Sob o impacto da tragédia da Chapecoense, muitas emocionantes homenagens foram prestadas e algumas ideias apresentadas.
Dentre as sugestões, a mais importante partiu do Atlético Nacional de Medellín, que propôs a consagração do time brasileiro como campeão honorário desta edição da Copa Sul-Americana. A Conmebol vai oficializar em breve.
Outra ideia seria diversos clubes emprestarem jogadores para a recomposição do elenco da Chape. Outra mais a de livrar o time catarinense do rebaixamento durante três campeonatos. Sinceramente, esta última pode retirar o caráter de competidor que não seria interessante nem para a Chapecoense.
Solidariedade é uma coisa, manter a chama da disputa acesa é outra completamente diferente.
São vários os objetivos de cada clube no Campeonato Brasileiro e entre eles a luta para manter-se na série A. Tirando isso, uma equipe de porte médio, como é o caso da Chape, pode perder a motivação.