A maior contribuição do novo calendário da CBF foi a reserva do mês de janeiro para uma pré-temporada relativamente decente.
Digo relativamente porque os preparadores físicos e treinadores sabem que, mesmo com a bola rolando, os jogadores continuarão recebendo cuidados especiais, tanto na parte física quanto técnica, pelo menos até o início de março.
Ou seja, entre amistosos e jogos oficiais, para o condicionamento físico, técnico e tático, o ideal são dois meses de preparação.
De qualquer forma, é o que temos e, nesta semana, teremos jogos da Primeira Liga e do Campeonato Paranaense.
Expectativa
A reformulação do Operário, de Ponta Grossa, atual campeão, inclusive com a troca de treinador aumentou a expectativa em torno da sua estreia.
Ela acontecerá domingo (31), em jogo contra o Atlético, outra equipe que se mexeu nas férias e contratou diversos jogadores. Alguns bem interessantes, como o atacante Anderson Lopes, o zagueiro Thiago Heleno e o ala Léo que voltou à antiga casa depois de acidentadas passagens por Vitória e Flamengo. As demais contratações precisam ser avaliadas no curso do campeonato, inclusive do veterano Paulo André, cada vez menos atleta e mais líder classista.
O Coritiba também saiu às compras, mas sua torcida está ressabiada e prefere conferir as primeiras partidas antes de promover um juízo de valor. Quem também está embarcado nessa conferência é o técnico Gílson Kleina que, a meu ver, reúne condições profissionais de apresentar bom trabalho.
O Paraná é a incógnita de sempre, com tantos problemas fora do campo que se torna difícil fazer qualquer tipo de prognóstico.
Entre os demais participantes, o Londrina é o que se apresenta com melhor recomendação, tanto pelo que realizou no ano passado, com ascensão à Série B nacional, e pela continuidade do eficiente programa desenvolvido pela dupla Sergio Malucelli-Claudio Tencati.
Efabulativo
Após o tumultuado campeonato de 1980, quando a Federação dividiu o título entre Colorado e Cascavel, na temporada seguinte o presidente Luiz Gonzaga Motta Ribeiro recomendou muita atenção na elaboração do regulamento. O diretor técnico Antonio Carlos Mello Pacheco apresentou uma fórmula enxuta e um regulamento coerente.
Antes de a bola rolar, no programa esportivo da rádio Universo, os advogados e comentaristas Augusto Mafuz e Raul Mazza – ambos atleticanos roxos – leram e releram o regulamento.
Acionados pelo apresentador para tratarem do tema, Mafuz antecipou-se: “Mazza, desta vez a Federação caprichou e o doutor Mello Pacheco não deixou nenhuma brecha para ajudar o Atlético no tapetão...”
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