O Fluminense começou melhor e abriu a contagem, enquanto o Atlético perdeu Ricardinho, que havia atrapalhado Alex Mineiro na primeira chance de gol, lesionado.
O jogo começava a ficar difícil para o Rubro-Negro quando Nei acertou um arremesso de longa distância sem chance para o goleiro Fernando Henrique empatando o jogo. Daí em diante o Furacão tomou conta do Maracanã e por muito pouco não virou a contagem com grandes atuações de praticamente todos os jogadores.
Na etapa final, baixou o nível técnico da partida e o Atlético assumiu postura mais defensiva, procurando o gol apenas nos contra-ataques e teve a grande oportunidade em bela jogada de Ferreira, sem esquecer do pênalti não marcado sobre Marcão.
Mas o goleiro Guilherme, com nova excelente atuação, andou praticando defesas importantes e garantiu o bom empate para os atleticanos.
Momentos decisivos
De hoje até domingo o Paraná viverá momentos decisivos no primeiro semestre de atividades. Deve estar preparado para comemorar o sucesso tanto quanto para absorver o revés. É a lei do jogo.
Ao adquirir estatura no concerto esportivo nacional, o time da Vila passou a ser mais exigido, não só pela torcida, mas pela crítica em geral, tanto que não se perdoou o cochilo em Paranavaí e muito menos se aceitará com tranqüilidade qualquer tropeço, logo mais, diante do Libertad.
Trata-se do velho e famoso "vencer ou vencer". Mas Zetti e seus comandados estão conscientes das responsabilidades e devem tirar proveito por jogar em casa.
80 anos de Mayr
A comunidade esportiva deveria comemorar, ruidosamente, os 80 anos de vida do craque Mayr Facci, o maior nome do basquete paranaense em todos os tempos.
Porém, como vivemos em um país sem memória, está passando praticamente em branco o aniversário do maior representante de uma geração de ouro do basquetebol de Ponta Grossa, do Paraná e do Brasil.
Paulista de Catanduvas, Mayr foi trazido, no começo dos anos 50, pelo professor Borell du Vernay para o Guarani, de Ponta Grossa. Naquela época o esporte da cidade vivia o seu esplendor, com grandes times de futebol profissional do Operário Ferroviário e do Guarani, mas foi o basquete que projetou a Princesa dos Campos no cenário nacional.
Contando com uma equipe fortíssima, o Guarani arrebatou diversos títulos estaduais e nacionais consagrando-se com a convocação de seu atleta Mayr Facci para a seleção brasileira que disputou os Jogos Olímpicos de Helsinque, em 1952 e de Melbourne, em 1956.
Mayr, o famoso Gato, apelido que lhe foi dado pela agilidade na quadra e no manejo da bola, foi um jogador altamente técnico e que encantou as platéias do mundo inteiro.
Com a realização de um torneio que leva o seu nome, Ponta Grossa presta singela homenagem a esse verdadeiro fenômeno do basquete brasileiro.