Pelas circunstâncias, o empate com o Fluminense acabou sendo bom resultado para o Paraná.

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Acontece que o time paranaense não se apresentou bem, com pouca criatividade na meia-cancha e nenhuma presença no ataque. Agravando o problema houve exagerado número de passes errados, fazendo com que a bola não chegasse até o artilheiro Josiel que, de tão apagado, foi substituído por Renan no final.

O Fluminense, que dominou amplamente as ações, exerceu forte pressão, porém sem conclusões acertadas. Foi castigado pelo empate em casa.

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Torturante

Foi mais uma experiência torturante para a torcida atleticana na Arena da Baixada, onde o time não consegue se impor perante os adversários. Ontem, contra o fraco Náutico, foi mais uma jornada medíocre do Atlético em cansativa repetição das vezes anteriores quando ele tenta mostrar futebol e não consegue pela falta de melhores jogadores.

Com alas fracos e uma meia-cancha que só quebrou a bola, o Furacão deixou o Náutico à vontade, tanto que a equipe pernambucana jogou de igual para igual, exigindo o máximo do goleiro Guilherme.

Dênis Marques foi embora e nem assim Pedro Oldoni começou jogando. Quando entrou, fez o gol de empate.

Mais um passo

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A seleção brasileira deve dar mais um passo diante do frágil selecionado do Equador. Como aconteceu domingo, as chances de vitória e de seguir em frente estão ligadas mais à fragilidade técnica dos adversários do que pela qualidade do time formado por Dunga.

A propósito da falta de entrosamento e da indefinição tática, já há quem coloque em xeque os conhecimentos estratégicos do selecionador nacional, que vive com o auxiliar Jorginho a tiracolo, com direito a divisão de responsabilidades nas entrevistas coletivas. Jorginho estaria desempenhando o mesmo papel de Zagallo nas duas Copas em que a seleção foi dirigida por Parreira?

E os problemas não são poucos, já que os alas têm rendido abaixo do esperado, os volantes Gilberto Silva e Mineiro andam jogando mal e os armadores inexistiram até agora. Diego afundou no primeiro tempo contra o México e o substituto Anderson não se adaptou a função. Josué e Júlio Baptista pareceram mais à vontade contra o Chile, enquanto Elano não ousou, não se arriscou, não se atreveu. Seu futebol tem sido, por temperamento ou má forma, insípido, inodoro e incolor.

O meu temor é que essa nova geração, mesmo jogando no exterior e badalada pela mídia, não esteja à altura do que se espera de uma verdadeira seleção brasileira. Daí a importância deste torneio, não só para os atletas como para a própria comissão técnica, que por mais que se diga o contrário está, sim, em experiência.