Em 15 dias pouca coisa mudou no Campeonato Brasileiro, que se mantém interessante pelo rigoroso equilíbrio técnico. Observamos a consolidação do São Paulo na liderança, a manutenção do Paraná, a recuperação do Atlético e a patinada do Corinthians. Ao ver o empresário Kia e o jogador Mascherano, pude entender um pouco a crise do Corinthians.
Encontrei-os na famosa loja Harrods, em Londres, escoltados por um parrudo segurança enquanto, alegremente, faziam compras dois dias antes de uma partida do West Ham.
Rindo, falando alto no telefone móvel, Kia deu a impressão de ser um garotão feliz da vida, enquanto Mascherano tenta dar seqüência à carreira juntamente com Tevez. O problema é que o Corinthians patina aqui e o West Ham perdeu mais uma com os argentinos, agora para o Reading.
Paraná na média
Pelos recursos do seu elenco, o Paraná continua fazendo campanha de manutenção, na média das melhores equipes do campeonato.
Não dá para exigir mais do time e muito menos de Caio Júnior que, a meu juízo, vem realizando bom trabalho a frente do elenco tricolor.
Claro que em algumas situações, quando se espera muito da equipe como naquela partida contra o Corinthians algumas peças falham e acabam comprometendo a estrutura da equipe. Não foi diferente, sábado, no Beira-Rio.
Atlético lutando
Por tudo o que significa vencer qualquer time argentino, seja seleção ou clube, o triunfo do Atlético sobre o River Plate deve ter sido bem comemorado pela torcida rubro-negra.
Nas atuais circunstâncias do Furacão, que tenta desesperadamente firmar-se no Campeonato Brasileiro após um início desastroso, não tem sido fácil enfrentar duas frentes: luta na competição nacional, somando o maior número de pontos para ficar longe do rebaixamento e luta no torneio continental contra um dos mais tradicionais clubes da região.
Vadão e seus comandados estão saindo melhor do que a encomenda.
Coritiba inseguro
Se dentro de campo as coisas não caminham bem porque alguns jogadores se acharam o máximo quando o Coritiba terminou o Turno em primeiro lugar e não jogaram nada até agora no Returno, fora, a vida do clube tem sido conturbada.
A torcida está na dela, que é aplaudir quando o time ganha e protestar quando o time perde, mas a diretoria não deveria abrir as portas do clube para permitir a ingerência de torcedores no departamento de futebol profissional.
Foi por aí que o Palmeiras começou a perder o rumo e está difícil de reencontrar.
Briga de Pochmann e servidores arranha imagem do IBGE e amplia desgaste do governo
Babás, pedreiros, jardineiros sem visto: qual o perfil dos brasileiros deportados dos EUA
Crise dos deportados: Lula evita afronta a Trump; ouça o podcast
Serviço de Uber e 99 evidencia “gap” do transporte público em grandes metrópoles
Deixe sua opinião