Para não dizer que o time brasileiro jogou com preguiça em Bogotá, ele foi contido e contentou-se com o empate sem gols.

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Tudo por causa do monstro da altitude, coisa que não afetava o rendimento no passado quando a seleção subia o morro e surrava colombianos e equatorianos com relativa facilidade.

Nos últimos anos, a altitude virou tabu e diminuiu o ritmo de jogo dos brasileiros, chegando a beirar a preguiça como ontem no modorrento empate com a Colômbia.

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Trocando passes no próprio campo, sem imaginação na meia-cancha e desarticulado no ataque, o time de Dunga esteve muito longe daquele que goleou a Argentina na vibrante final da Copa América.

Esperamos que, jogando ao nível do mar e no Maracanã lotado, o Brasil consiga resgatar a beleza do seu futebol, quarta-feira, contra o Equador.

Paraná complicou

Não poderia ter sido pior o resultado na estréia do técnico Saulo: o time voltou a jogar mal, o artilheiro Josiel desperdiçou um pênalti e o Paraná saiu derrotado de Vila Capanema. E Saulo pouco pode fazer com o material humano que lhe foi oferecido.

Para vencer, o Flamengo nem precisou ser brilhante: bastou jogar com aplicação e aproveitar a falha da zaga e do goleiro Flávio para chegar à marcação do gol.

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Para muitos o Paraná já dançou, mas como, matematicamente, existe a possibilidade de escapar do rebaixamento, não custa continuar tentando. O desafio é grande: precisa ganhar cinco das últimas sete partidas.

Atlético aliviou

Mesmo sem estar completamente livre do fantasma do rebaixamento, o Atlético aliviou um pouco com o suado pontinho conquistado em Caxias do Sul.

O time não jogou bem, levou o maior sufoco e foi salvo pelas extraordinárias defesas do goleiro Viáfara. Sinal de que, jogando fora de casa, o Furacão continua encontrando muitas dificuldades, sobretudo no ataque que não mostrou capacidade para aproveitar as inúmeras oportunidades de gol criadas quando o Juventude abriu e foi, desesperadamente, para frente em busca da vitória.

Houve momentos hilariantes, como aquele em que o atacante Pedro Oldoni pisou na bola e caiu sentado.

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Coritiba folgou

Longe de apresentar boa atuação, mas ganhando na conta do chá e somando mais três pontos, o Coritiba manteve a liderança e folgou na classificação para voltar à Primeira Divisão.

Claro que, a esta altura dos acontecimentos e pela empolgação que tomou conta da torcida coxa-branca, o que menos importa é o padrão técnico da equipe, sofrível como de resto vem apresentando a maioria dos participantes da arrastada Segundona.

Mas o Coxa precisa olhar para frente, reforçando o time quando voltar para a elite.