Com o encerramento da Copa América, cujos maiores destaques foram o bi do Chile, a despedida de Messi da seleção argentina e a atuação do árbitro brasileiro Heber Roberto Lopes na partida final, o calendário volta a ficar pesado para os principais times do país.
Tudo porque a CBF comanda o futebol conforme o interesse comercial da televisão e da política anã praticada pelas federações que só continuam existindo graças aos deficitários estaduais.
Em vez de os grandes clubes abrirem mão dos estaduais, transformando-os em festa para os times pequenos do interior, perdem tempo e dinheiro com torneios, como a Primeira Liga, que servem apenas para inchar o calendário apertado.
Racional seria adotar o sistema europeu onde todos os países seguem o calendário da Uefa: campeonatos nacionais, copas nacionais e as copas continentais com datas bem distribuídas e sem atropelos.
Já imaginaram se o Barcelona fosse obrigado a também disputar um torneio provincial da Catalunha; o Real Madrid de Castilha; Milan e Inter encarar um torneio da Lombardia ou o Bayern cumprir compromissos pelo estadual da Bavária? Brincadeira tem hora.
O maior pepino do futebol brasileiro continua sendo os estaduais com modelo ultrapassado e a insistência dos dirigentes com torneios paralelos que só prejudicam a pré-temporada dos profissionais.
Atletiba
Diante desse panorama reconheço fundamento no rodízio implantado pelo técnico Paulo Autuori no Atlético.
A dificuldade é a permanente irregularidade técnica, afinal os suplentes nem sempre estão à altura dos titulares.
De qualquer forma a campanha atleticana tem sido boa e não é melhor pela carência de três peças chaves para tentar entrar de vez no G4: um ala esquerdo, um meia armador e um avante efetivamente goleador.
Pensando nisso o Internacional contratou o ex-ídolo coxa-branca Ariel Nahuelpan.
Autori ganhou uma semana inteira para trabalhar o elenco, mas na outra o couro vai comer com jogos pelo campeonato e pela terceira fase da Copa do Brasil.
Preocupado exclusivamente em fugir do rebaixamento, sina que tem perseguido o Coritiba nas últimas temporadas, Pachequinho sabe que terá pela frente o chamado jogo de seis pontos. O Botafogo tem sido companheiro do Coxa na bacia das almas da classificação e o jogo de sábado promete elevados teores de emoção.
Tanto o treinador como os torcedores aguardam o desabrochar do ataque alviverde. Faz tempo que Kléber não marca gols ou cumpre uma boa atuação. Leandro anda atrapalhado, o paraguaio Ortega não decolou e a esperança é o turco Kazim.
A coleção de atacantes parece um tanto exótica.
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