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A rodada começou com tapas entre os jogadores do Palmeiras e terá sequência com jogos de tirar o fôlego do torcedor mais apaixonado. Todas as partidas são im­­por­­tantes, mas vão com calma, rapazes.

O Náutico visita o tranquilo Corinthians, no Pacaembu, precisando dos pontos para sair do sufoco; amanhã, o Santo André tentará somar pontos, mas o Avaí realiza boa campanha; o rebaixado Sport promete quebrar a impressionante série de vitórias do Fluminense, que também está de olho na conquista da Copa Sul-Americana, novamente decidindo o título com a LDU, do Equador; Botafogo e São Pau­­lo será o jogo chave para os dois: um para não cair, outro para abrir o caminho do hepta; o Fla­­mengo recebe o Goiás em tarde de festa no Maracanã; o Vitória tentará ganhar os pontos que o livrarão da agonia das últimas rodadas e Atlético Mineiro e Interna­­cional lutam diretamente por uma vaga na Libertadores. Só que muita gente começou a chamar o Galo de Galinha mineira diante dos seus últimos insucessos.

Atletiba

A rodada da dupla Atletiba começa com o Atlético procurando a reabilitação diante do Cruzeiro, que ainda mantém acesa a chama de chegar a Libertadores, mesmo tendo perdido cinco pontos no Mineirão, para Fluminense e Grêmio.

Depois da apática apresentação no primeiro tempo contra o Fluminense, o Atlético reagiu um pouco na etapa final, porém insuficiente para evitar nova derrota em sua decepcionante campanha.

O técnico Antônio Lopes, que continua fazendo muitas experiências com o troca-troca de jogadores na zaga e não consegue harmonizar a meia-cancha com o ataque, confia no apoio da torcida para despertar o time na Arena da Baixada.

Amanhã, na Vila Belmiro, será a vez de o Coritiba tentar aquilo que não tem conseguido: somar pontos fora do Alto da Glória. Gi­­gante em casa, o Coxa é um anão fora.

Em parte por causa da irregularidade da defesa, onde Jéci e Pereira não primam pela excelência técnica, mas também pela deficiência no combate da meia-cancha. Sem Pedro Ken, é provável que Franco inicie com Thiago Gentil compondo com os Paraíba e Rômulo o quarteto ofensivo. Leandro Donizete e Jaílton ficarão com as tarefas defensivas; e os alas Rodrigo Hefner e Luciano Amaral terão liberdade desde que saibam conter os lépidos atacantes santistas.

O que tem deixado a torcida coxa-branca intrigada é o fato de a equipe comportar-se taticamente bem e até mesmo conseguir en­­volver os adversários nas partidas fora de casa. Porém, os atacantes desperdiçam muitas chances de gol e, na primeira oportunidade, o rival aproveita o desequilíbrio técnico da zaga e marca o gol.

Foi assim com o Grêmio e com o Botafogo – só para citar alguns jogos mais recentes em que o Coritiba deu a impressão de que sairia vencedor no Olímpico e no Engenhão, mas acabou derrotado.

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