Entre ir a um hair center e ler curiosidades sobre a história da calvície, fique com a segunda opção.
Os egípcios, gregos e romanos antigos já se desdobravam para achar um meio de dirimir a queda de cabelos. Segundo o americano Gersh Kuntzman, autor do livro Cabelo! – A Histórica Luta da Humanidade para Acabar com a Calvície, juntamente com seu patrimônio capilar, muitos homens costumam perder a noção de ridículo.
Veja-se o exemplo do romano Julio César, que todas as manhãs se entregava ao ritual de pentear por cima do cocuruto desmatado os fios compridos que lhe cresciam nas laterais da cabeça. Até tu, Julio ? Pois é. Mais de dois milênios depois há gente que procura solucionar o problema com as perucas ou os implantes com aparência de horta recém-plantada. Alô senador Renan Calheiros!
O mundo, convenhamos, seria um lugar bem pior se calvos ilustres como Churchill, Eisenhower, Gandhi, Darwin, Mussolini, Yul Brynner ou Bruce Willis tivessem lançado mão desses paliativos.
“Quem é calvo por natureza em tempo nenhum recupera o cabelo”, escreveu William Shakespeare em A Comédia dos Erros. A constatação, diga-se, é fruto de sua própria experiência, como dá para verificar pelos retratos do bardo inglês legados à posteridade.
Nas antigas fotos da seleção brasileira na Copa de 1950 destacam-se os escassos fios de cabelo do zagueiro Augusto. Aqui, Lanzoninho, do Coritiba, e Odilon, do Atlético, foram carecas famosos.
Um clássico Atletiba só durou 8 minutos, em 1946, porque na comemoração do gol do Atlético o craque Cireno foi buscar a bola no fundo das redes e, na passagem pelo abatido goleiro coxa-branca Belo, resolveu provocá-lo tirando-lhe o gorrinho da cabeça. Belo, que não gostava de exibir a calvície, correu atrás do ponteiro atleticano e pela confusão criada com invasão de torcedores no gramado só restou ao árbitro encerrar a partida.
A história do futebol é recheada de carecas famosos como o inglês Bobby Charlton, o argentino Di Stefano ou os brasileiros Pepe e Gerson. Modernamente foram perdendo cabelo com o passar dos anos craques como Guardiola, Zidane, Robben e outros.
Muitos fizeram a opção de cortar o cabelo a zero como Ronaldo, Roberto Carlos, Alex e tantos mais.
Não há base científica para explicar a queda do cabelo. As teorias apresentadas são tão consistentes quanto os efeitos da babosa sobre os fios enfraquecidos.
Importante é enfrentar o fato inelutável com dignidade. Ostentar com orgulho uma vasta e frondosa calvície.
Nos dias de hoje, os carecas podem até fingir que se trata de uma opção, como a do superstar do basquete americano Michael Jordan.
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