Após dez dias de recesso para que todos pudessem acompanhar as exibições da seleção de Dunga, Atlético e Coritiba voltaram na busca da reabilitação. Ainda não foi dessa vez. A carruagem da dupla continua enguiçada.
Com um elenco tecnicamente limitado e desfalcado de alguns titulares, Cristóvão enfrentou dificuldades no trabalho de tentar recompor o time atleticano. Deu uma geral na zaga, mas a instabilidade persistiu; mexeu no meio de campo e a falta de criatividade continuou. Sobrou o ataque com a movimentação de Ewandro e Walter. Insuficiente, entretanto, para quebrar a indigesta série de oito partidas sem vencer. Nem mesmo diante do Cruzeiro, que se encontra muito distante daquele time que mereceu o bicampeonato nacional.
E todos precisam agradecer ao goleiro Weverton pela arrojada defesa no lance em que Arrascaeta poderia ter assinalado o gol da vitória mineira.
Cristóvão deve ter percebido o tamanho do desafio que terá pela frente, domingo (18), encarando o líder Corinthians, na Arena da Baixada.
A receita é arregaçar as mangas e recompor a escalação do time, definir a estratégia de jogo, contar com melhor desempenho técnico dos principais personagens e, sobretudo, mexer com o comprometimento do grupo.
Imperícia
Que o árbitro Marcelo de Lima Henrique é um dos mais fracos do terrível quadro de apitadores da CBF até o Cunha sabe. O que poucos sabiam era a imperícia dos atacantes Kleber e Henrique Almeida para bater pênalti. Sorte de Henrique Almeida que teve replay.
Se em vez daquele peteleco infantil na cobrança da primeira penalidade máxima Kleber tivesse aberto a contagem, certamente seria outra a sorte do Coritiba em Joinville.
Em seguida o malicioso atacante Kempes agarrou-se ao inexperiente zagueiro Wallisson Maia e o juizão, claro, não perdeu a chance de ficar de bem com os dois lados. Marcelinho Paraíba não titubeou e abriu as portas para a vitória catarinense.
O personagem do jogo foi Kempes – não se perca pelo nome – que segurou o goleiro Vaná na jogada do segundo gol do Joinville.
Agora é subir no avião e enfrentar a ascendente Ponte Preta, em Campinas.
Projeto
Outro dia, no Senadinho dos colunistas desta Gazeta, indagaram-me sobre a base do time do Paraná para o próximo ano. Confesso que fiquei sem resposta, pois – antes de qualquer providência – o futebol o Paraná necessita, de maneira irreversível para sua própria sobrevivência como instituição, levar a sério o projeto de recuperação.
De nada adianta tratar do time se o clube segue gravemente enfermo. Ah, nesta sexta-feira (16) tem jogo com o Vitória, lá na Bahia.
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