O Atletiba desta noite promete ser dos mais disputados nos últimos tempos. A bateria do clássico regional, que por si só é carregado de fortes paixões, foi reabastecida pelos resultados da rodada do meio de semana.

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Mesmo com oito pontos à frente, o Atlético está longe de ser apontado como favorito. Tudo porque o time rubro-negro vem de uma sequencia de maus resultados e péssimas apresentações, enquanto o Coritiba voltou embalado pelo retumbante triunfo sobre o Flamengo.

Não foi uma vitória qualquer, pois teve de jogar perante 67 mil flamenguistas que bateram o recorde de público no campeonato. Demonstração evidente de que uma série de vitórias levanta qualquer plateia. Mesmo jogando em Brasília a equipe carioca arrastou essa multidão ao estádio Mané Garrincha.

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Empolgada com a saída da zona de rebaixamento e com a atuação do time coxa-branca, a torcida promete fazer a maior festa no Alto da Glória. Não poderia haver melhor oportunidade para demonstrar o seu amor pelo velho estádio, que contém em sua memória eterna, os momentos mágicos de todos os jogadores que vestiram a camisa alviverde através dos tempos.

O torcedor não quer saber de arenas modernas, mas sim de craques que proporcionem alegrias e assegurem campanhas dignas das mais caras tradições do centenário clube. A ‘casa verde’ vai ferver.

O Coxa nada mais fez do que aproveitar as falhas dos zagueiros do Flamengo para construir o placar e administrar a vantagem com rara competência defensiva no segundo tempo. Ney Franco conseguiu encontrar a formação ideal.

Formação ideal que havia sido obtida por Milton Mendes no Turno e que, por modernismo ou invencionice mesmo, foi desprezada. Ora, se Messi, o melhor jogador do mundo atua duas vezes por semana por qual motivo os jogadores do Atlético não podem correr, lutar e mostrar um pouquinho de talento no mesmo regime profissional?

O resultado da malsucedida experiência do treinador atleticano foi o esfacelamento do sistema defensivo – inexplicável a liberação de Gustavo para a fixação do irregular Vilches como titular –, a perda de ritmo do meio de campo e a ineficiência do ataque.

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Pontos preciosos foram desperdiçados contra adversários que apenas lutam para fugir da área de risco porque, com tantas mudanças, o time perdeu o padrão de jogo.

Com tudo isso e mais a empolgação natural das torcidas, o Atletiba tem tudo para entrar na história. O Atlético conseguirá a reabilitação na casa do seu maior rival?

O Coritiba conseguirá dar adeus ao fantasma do rebaixamento em cima do Furacão?

Façam as suas postas, esfreguem as mãos, temperança porque futebol é apenas um esporte, e bom domingo a todos.