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O Coritiba esteve longe de suas últimas apresentações e acabou goleado pelo Fortaleza, ontem.

O time coxa-branca começou a partida com a intenção de conter o ímpeto do adversário, imaginando poder tomar conta da situação e, pouco a pouco, ir se impondo em campo até o momento de dar o bote e chegar ao gol.

A teoria de René Simões na prática foi outra e a sua equipe viu-se completamente envolvida pelo maior volume de jogo do Fortaleza que construiu o sólido placar de 4 a 1 ainda no primeiro tempo. Faltou ao Coritiba mais aplicação e, sobretudo, eficiência na meia-cancha para vencer o duelo.

Na etapa final o Coxa reagiu, teve lampejos, chegou a ameaçar a meta adversária, mas não conseguiu evitar a chinelada que levou dos cearenses

Noite dos desesperados

A Arena da Baixada será palco de um encontro no mínimo curioso: duas equipes que saíram de campo desmoralizadas na rodada passada.

O Botafogo já veio desgastado desde a incrível eliminação na Sul-Americana quando vencia o River Plate, estava com um jogador a mais e desperdiçou uma série de gols feitos para ampliar o escore. No retorno o dirigente Montenegro, aquele do Ibope, chamou o time de covarde e afirmou que gostaria de dispensar todos, mas preferiu aceitar o pedido de demissão de Cuca porque substituir o técnico é mais fácil.

Mário Sérgio assumiu o desafio de evitar a completa derrocada do tradicional clube da Estrela Solitária.

O Atlético respirou um pouco graças à ajuda da torcida que lotou a Arena da Baixada e empurrou o time para cima do Palmeiras e do Paraná com a conquista de duas vitórias sofridas, porém merecidas.

Foi o que bastou para o técnico Ney Franco inventar na escalação contra o Náutico e os jogadores perderem a concentração, esquecendo-se de que são, na maioria, tecnicamente medíocres e só conseguem mostrar alguma coisa no embalo dos "falacianos" apaixonados que, ao contrário do que se disse, são fidelíssimos na alegria e na tristeza.

Premiar o erro

Foi feliz o ex-técnico da seleção brasileira de futebol feminino René Simões ao afirmar que "a conquista brasileira do título mundial seria premiar o erro".

Foi a maneira por ele encontrada para reforçar as críticas à CBF que não organiza campeonatos regulares da categoria e não oferece melhores condições de trabalho aos profissionais e, sobretudo, as jogadoras.

Elas são tecnicamente bem dotadas, porém não conseguiram fazer milagre contra a poderosa e bem organizada Alemanha.

Quanto ao pênalti perdido por Marta é aquela velha história do tiro de precisão: deve ser batido com força, pois ao tentar colocar a bola com um peteleco aumenta sensivelmente a chance de o goleiro defender. No caso, de a goleira pegar.

carneironeto@gazetadopovo.com.br

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