A cidade de Paranavaí comemora, hoje, a presença do seu time nas finais do Campeonato Paranaense. Triunfo de uma torcida, de uma cidade e de uma região que orgulham o nosso estado e nada como o futebol para exteriorizar a paixão e a força do trabalho. Como se sabe não é fácil manter a estrutura de um time de futebol profissional com poucos recursos, sem grandes verbas da televisão e de patrocinadores, valendo-se apenas da colaboração de empresários e, sobretudo, da presença do público nos estádios.

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Pois o Paranavaí mostrou, pela segunda vez nos últimos anos, que é possível formar equipes competitivas, enfrentar os grandes da capital e marcar presença na decisão do título.

Invicto nos confrontos com o trio de Curitiba neste ano, o Vermelhinho tentará manter a escrita frente ao Paraná.

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Candidato a cumprir boa campanha na Taça Libertadores da América e a conquistar o bicampeonato estadual, o Paraná é o favorito técnico das finais. Mas tanto Zetti quanto os jogadores sabem que a primeira final, em Paranavaí, será muito difícil diante da empolgação que tomou conta do adversário.

O jogo promete.

O brilho dos veteranos

Cronicamente em crise financeira e, ultimamente, com dificuldades técnicas diante do êxodo dos jogadores para o exterior, os clubes brasileiros apostam cada vez mais nos velhinhos ainda bons de bola.

Com essa política, o país praticamente parou durante algumas semanas para assistir ao milésimo gol do quarentão Romário. O gol mil ainda não saiu, mas o veterano artilheiro continua nas manchetes e lotando o Maracanã em cada nova aparição.

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Não tem sido diferente com Edmundo, no Palmeiras; Aloísio, no São Paulo; Zé Roberto, no Santos e outros trintões que brilham. Tanto é verdade que o Corinthians deseja contar com o goleador Finazzi para o Campeonato Brasileiro, enquanto o Grêmio contratou Amoroso.

Por aqui, o Coritiba acreditando nos veteranos trouxe Paulo Miranda e Alberto, sem sucesso no ano passado, e insiste com Caíco, Muñoz e outros.

Mas quem está com tudo é Alex Mineiro, 32 anos, ídolo da torcida atleticana, artilheiro do campeonato com 17 gols e maior esperança na caminhada do Furacão pela Copa do Brasil.

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EFABULATIVO: Os cartolas de hoje em dia reclamam das arbitragens, mas eles não sabem que foi muito pior no passado. Sem árbitros profissionais, acontecia de tudo na escolha do trio para cada jogo.

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Havia uma reunião na sede da Federação Paranaense de Futebol, que ficava na rua 13 de Maio, entre os representantes dos clubes. Como nunca saía comum acordo, a Federação colocava em uma cumbuca para sortear o nome do juiz por ela indicado e os dois nomes indicados pelos clubes.

Na escolha dos bandeirinhas, um representante olhava para o outro e dizia: "Você fica com o teu, eu fico com o meu...".