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O triunfo sobre o Botafogo serviu para aliviar o Coritiba e animá-lo para o difícil compromisso de amanhã, frente ao Grêmio, mas não reduziu a temperatura do clima efervescente na sua política interna. Duas coisas chamaram-me a atenção: o esclarecimento do presidente Vilson Ribeiro de Andrade de que os salários dos jogadores estão em dia e a cobrança da torcida sobre o ídolo Alex.

São dois fatos que não podem passar despercebidos por nenhum cronista que se preze, afinal uma das maiores reclamações contra a atual administração era o mal-estar causado pelo atraso dos salários ou dos tais direitos de imagem, seja lá o que isso represente na prática, provocando até a exibição de uma incômoda faixa antes do Atletiba.

Como a maioria dos clubes das séries A e B encontra-se em situação de penúria, não causam estranheza as dificuldades enfrentadas pelo Coxa nas suas relações trabalhistas com o elenco e a insignificância do movimento opositor não chega a preocupar o presidente Vilson. Por outro lado, como imiscuiu-se na política com críticas à atual gestão, Alex provocou setores da torcida que exigiram dele uma resposta mais efetiva em campo. E ele, com toda categoria de craque, respondeu marcando um golaço.

Mas a conversa com o Grêmio será bem diferente tendo em vista o poderio técnico do adversário que disputa as primeiras posições.

Noite de tigre

Após as convincentes apresentações diante de Corinthians, Figueirense e Flamengo faltava ao Atlético de Claudinei Oliveira um triunfo como visitante e, em noite de tigre, conseguiu abater o Criciúma e consolidar a sua escalada para assegurar o quanto antes a pontuação mínima para ficar sem riscos de sofrer o calor da ameaça do rebolo nas últimas colocações.

Até pelo contrário, se continuar mostrando a mesma disposição tática, o mesmo aproveitamento técnico e, sobretudo, a dedicação em campo, aumentam as chances de um encerramento de campanha mais ameno. O Fluminense procura uma vaga na Libertadores e certamente partirá para cima no Maracanã. Recomenda-se a mesma receita utilizada em Criciúma: surpreender nos contra-ataques.

Distância segura

Pelo que conheço do pensamento estratégico de Ricardinho, que foi um dos meias armadores mais completos do futebol brasileiro nas últimas décadas, a sua principal preocupação é manter uma distância segura de pontuação para o Paraná não ser surpreendido nas rodadas finais da Série B. Time o Paraná possui para não correr maiores riscos, entretanto, o nervosismo e uma certa dose de insegurança prejudicam o rendimento na Vila Capanema. Como o jogo de hoje será em Natal, talvez a equipe tricolor consiga deslanchar no confronto com o ABC.

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