A sorte não esteve ao lado do Atlético no empate com o Flamengo. Entretanto, na estreia do técnico Eduardo Baptista o time conseguiu emitir sinais de reação e fez por merecer melhor resultado.
Duas bolas na trave e uma oportunidade real de gol perdida por Grafite, em sua melhor apresentação com a camisa atleticana até agora, levantaram o público na Arena da Baixada. Mas quem abriu a contagem foi o rubro-negro carioca através do cabeceio de Mancuello que apareceu completamente livre de marcação no meio da grande área.
Na etapa complementar o Flamengo voltou mais ofensivo e o goleiro Weverton andou trabalhando com eficiência. Aos poucos –e com a entrada do lépido Douglas Coutinho – o Furacão foi se reencontrando em campo e criando situações para marcar até que Thiago Heleno empatou de cabeça. A partida aumentou de intensidade, mas terminou mesmo com igualdade no placar.
Coxa na medida
Depois de um primeiro tempo de poucas jogadas, muito embolado no meio do campo, arrastado mesmo, o Coritiba despertou na etapa complementar e mostrou capacidade para tirar proveito da fragilidade técnica do Vitória.
Não que o time de Pachequinho tenha realizado um mau primeiro tempo. Apenas deixou de fazer o serviço por deficiência dos atacantes que não concluíram as jogadas. A defesa voltou a se apresentar em plano satisfatório e a meia cancha contou novamente com o eficiente futebol de Matheus Galdezani. Pena que os atacantes tenham se mostrado outra vez confusos, mas se recuperaram na segunda parte do jogo quando o goleiro Fernando Miguel andou trabalhando bastante. Henrique Almeida chegou a chutar uma bola na trave, mas o gol da vantagem coxa-branca saiu em bela letra de Rildo, que andou afastado por longo tempo.
O triunfo foi na medida certa: somar pontos fora de casa diante de adversários de porte médio ou inferior, como é o caso do Vitória. Com a vitória o Coxa começa a acumular gordura na pontuação, aumentando a confiança de todos na possibilidade de cumprir campanha satisfatória nesta temporada nacional.
Dura realidade
O Paraná saiu do glamour da Copa do Brasil, na arrebatadora virada sobre o forte Atlético-MG no Alto da Glória, com a arquibancada emoldurada pelas cores tricolores, e caiu na dura realidade da série B. Campo ruim, pesado, noite chuvosa, adversário tinhoso e mais força do que jeito na maioria das jogadas.
Até que o Paraná se comportou bem, fez o gol, mas não resistiu a pressão do Juventude. Chegou a dar a impressão de que, apesar do intenso bombardeio sobre a meta do experiente Marcos, daria para sair com o empate de Caxias do Sul. Porém, no ultimo escanteio e na ultima oportunidade, em falha coletiva da defesa, Diego Felipe concluiu para assegurar a vantagem definitiva dos gaúchos.
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