Com as oitavas-de-final começa a verdadeira Copa do Mundo.
No passado a primeira fase era assim, com apenas 16 seleções, e, por isso mesmo, empolgava mais.
Com o aumento de participantes o torneio tornou-se arrastado na primeira fase com 32 equipes, sendo que boa parte não apresenta credenciais técnicas desejáveis para uma competição dessa magnitude e algumas partidas causaram tédio na platéia.
Porém, a partir de hoje, as coisas se transformam radicalmente já que teremos jogos eliminatórios e, como todos sabem, o mata-mata é simplesmente arrebatador.
Quem ganha segue em frente, quem perde volta para casa.
A primeira atração será Alemanha e Suécia, com acentuado favoritismo dos donos da casa. Não só pelo fato de jogar em casa, mas pelo que os dois times mostraram até agora os alemães estão mais preparados.
Aliás, foi impressionante a recuperação do time de Jüergen Klinsmann, em crise antes do mundial e com o trabalho contestado por diversos setores. Ao perceber que tecnicamente a equipe era limitada, Klinsmann investiu no condicionamento contratando diversos preparadores físicos dos Estados Unidos para a preparação dos jogadores alemães. O resultado foi surpreendente, já que de um time apático e confuso a Alemanha está voando em campo.
E a motivação é grande, tanto que o técnico alemão declarou ao diário Frankfurter Allgemeine que uma eliminação antes da final seria catastrófica. Mas é bom respeitar um pouco a Suécia, que jogou bem contra a Inglaterra.
Logo a seguir a Argentina surge com absoluta preferência so-bre o limitado time mexicano. Ao contrário dos últimos mundiais, eles se apresentaram com o original futebol de toques e passes de primeira, ou seja o legendário "toma chocolate, paga lo que deve" que sempre distinguiu a escola portenha.
Mérito do técnico José Pekerman que devolveu a graça argentina no futebol.
Amanhã, a Inglaterra terá trabalho com o Equador, uma seleção que evoluiu bastante e pode surpreender. Acontece que o English Team continua vivendo das jogadas aéreas e dos gols de cabeça, com Beckham jogando em faixa restrita do campo, pela direita, e apenas executando cruzamentos sobre a área adversária sem qualquer outra ação que mereça destaque.
Portugal e Holanda prometem fazer um grande jogo, no qual não se pode eleger o time de Felipão como favorito. Claro que torço pelos portugueses, afinal sou luso-descendente e admiro muito aquele país, mas não custa nada prestar atenção no estilo de jogo holandês. Será um jogão, sem dúvida.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas