A Copa começou com muita festa dos sul-africanos e com fu­­tebol mor­­no nas partidas inaugurais.

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Os donos da casa jogaram bem e ensaiaram uma vitória sobre o México, mas tiveram um pênalti não marcado e uma bola na trave que poderiam ter desempatado a partida. A África do Sul mostrou mais entusiasmo do que técnica, enquanto os mexicanos apresentaram futebol modesto.

No segundo jogo, mesmo recomendada pelos jogadores famosos que possui, a França não conseguiu se impor ao sempre aguerrido, porém limitado, Uru­­guai.

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Aliás, o time de Raymond Domenech chegou ao continente africano em crise existencial, pois nos jogos preparatórios ganhou apertado da Costa Rica, empatou com a frágil Tunísia – chamada de "As águias de Cartago" – e perdeu para os reservas da China.

Ninguém brilhou na França e nem mesmo a expulsão do uruguaio Lodeiro permitiu a abertura da contagem. Houve aquela pressão natural de time que tem um a mais, porém Ribéry, Malou­­da, Henry e outros jogaram abaixo do normal.

Eternos favoritos

A Espanha finalmente chega a Copa do Mundo com uma equipe de elevado nível técnico e reais possibilidades de classificar-se às etapas decisivas.

Na condição de atual campeã europeia a Fúria não chega a representar propriamente uma zebra, como seria o caso, por exemplo, da Ho­­landa nos Mun­­diais em que se sagrou vice-campeã.

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Fora a Espanha e a Ingla­­­terra, que se encorpou após a contratação do técnico Ca­­pello e a boa fase do goleador Rooney, os favoritos de verdade são mesmo as quatro seleções que sempre estiveram nas finais: Brasil, Ale­­ma­­nha, Itália e Argentina. Em todas as Copas, pelo menos uma delas esteve nas finais e registraram-se seis confrontos diretos.

Contra os números não há argumento. Mesmo com a desconfiança em torno de alemães e italianos, que não atravessam momento técnico de grande brilho. Em compensação, a Argen­­tina apresentará um desfile de craques e o Brasil é time sem estrelas, porém altamente competitivo.