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Faltando pouco mais de cem dias para o início da Copa do Mundo, a seleção brasileira tem problemas.

As contusões sempre ameaçaram o seu rendimento ou, no caso da Copa passada, resolveram o problema do meio-de-campo. Quando Emerson machucou-se dias antes da estréia, o técnico Felipão escalou o categorizado Gilberto Silva. Depois, com a entrada de Kléberson no lugar de Juninho Paulista, a seleção deslanchou até a conquista do penta.

Antes disso, algumas contusões entraram para a história do nosso futebol, como a do ponteiro-esquerdo Pepe, caso raro de má sorte ou olho gordo. Titular do Santos, que possuía o melhor ataque do país, Pepe era considerado dono absoluto da posição tendo Canhoteiro, do São Paulo como o reserva imediato. Mas quem se tornou bicampeão mundial como titular foi Zagallo, do Botafogo.

Canhoteiro perdeu a vaga por problemas fora do campo e Pepe machucou-se em partidas amistosas pouco antes da estréia do Brasil na Suécia, em 1958. O fato repetiu-se no Chile, em 1962.

Na Copa de 1970, no México, quem se machucou foi o ponteiro-direito Rogério, do Botafogo, levando o técnico Zagallo a deslocar Jairzinho para a ponta, mantendo Tostão e Pelé no meio do ataque e improvisando o meia-armador Rivelino como ponteiro esquerdo. Deu no que deu: um ataque de sonhos na conquista do tri.

Clodoaldo foi o desfalque na Copa de 1974, na Alemanha, e durante a Copa de 1978, na Argentina. Aconteceu o rei dos azares para o técnico Cláudio Coutinho, que havia praticado o tresloucado gesto de convocar Chicão, do São Paulom na vaga do craque Falcão, do Internacional. Logo na primeira fase, nos gramados pesados e enlameados de Mar del Plata, a seleção ficou sem o ataque titular com as lesões sofridas por Reinaldo, Zico e Rivelino. O Brasil terminou a Copa com Gil, Jorge Mendonça e Roberto Dinamite no ataque.

Em 1982, na Espanha, foi a vez de Careca sofrer uma distensão muscular a três dias da estréia contra a União Soviética. Serginho Chulapa entrou em seu lugar e destoou do quinteto mágico formado por Cerezo, Sócrates, Falcão Zico e Éder.

Em 1986, no México, e em 1990, na Itália, as grandes perdas foram, respectivamente Zico – vítima de um buraco no gramado do Pinheirão num amistoso com o Chile – e Romário, atingido por um desses beques brucutus da vida.

Em 1994, nos Estados Unidos, a seleção perdeu a dupla de zaga titular: Ricardo Rocha e Ricardo Gomes. Os substitutos Aldair e Márcio Santos deram conta do recado.

Em 1998 foi a vez de Romário novamente ser cortado por problemas físicos e, agora, temos Dida machucado e Cafu em recuperação.

Mas o que preocupa mesmo é a má fase técnica de Ronaldo, Roberto Carlos e Adriano.

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