Faltando cinco rodadas para o encerramento do campeonato – com três jogos fora e dois em casa –, o Coritiba continua na zona de rebaixamento e, aparentemente, com pouca força de recuperação.
Percebe-se que o ambiente anda carregado no Alto da Glória e, pela qualidade do noticiário filtrado nos últimos dias, trata-se da soma de acontecimentos que provocaram um coquetel explosivo.
O afastamento do diretor Ernesto Pedroso, que montou o elenco e contratou Ney Franco, revelou-se negativo para o andamento dos trabalhos no futebol do clube. O atraso nos salários também contribuiu para baixar o moral do elenco que, por sua vez, mostra-se tecnicamente desequilibrado como resultado de contratações equivocadas.
O treinador tem mexido demais na equipe e os jogadores se mostram irritados ao ponto de Keirrison ter se negado a concentrar para o jogo de sábado.
Com a bola rolando, o que se viu foi um Coxa tenso, desarticulado e com alguns jogadores rendendo muito abaixo do esperado. Kléber, por exemplo, parece um ex-atleta que tenta participar das ações em campo, enquanto o jovem Rafhael Lucas curte a suplência.
Nem mesmo a abertura da contagem estabilizou o time, que recuou demais, sofreu o empate e só não perdeu de virada para o Figueirense graças a uma intervenção perfeita do goleiro Wilson.
Ressaca
A Chapecoense parecia estar curtindo a vitória sobre o River Plate – atual campeão continental – e o Atlético ainda atordoado com o retumbante fracasso frente ao inexpressivo Sportivo Luqueño.
De ressaca pela dupla eliminação na Copa Sul-Americana, os times realizaram um jogo morno que, como não poderia deixar de ser, terminou empatado sem gols.
Mesmo com as furadas “padrão” da dupla de zaga Vilches e Kadu, o time de Cristóvão Borges tentou impor-se e conseguiu criar grande oportunidade de gol no primeiro tempo. Marcos Guilherme recebeu perfeita assistência de Sidcley e desperdiçou a chance frente a frente com o goleiro catarinense. Mais adiante, em atitude precipitada, o meia armador provocou o cartão vermelho.
Com um a menos, o Furacão retraiu-se e teve somente mais um lance agudo quando o lateral Eduardo fez boa jogada e chutou pela linha de fundo.
A Chapecoense chegou poucas vezes à meta do sempre atento Weverton.
Impressionou o desanimo do atacante Nikão. Provavelmente ele ficou muito abatido com a crueldade racista perpetrada pela torcida paraguaia e com a sua expulsão na inesperada derrota em Luque. Ontem ele fez número em campo, indicando que necessita de muito apoio para voltar a ser aquele jogador vibrante que conquistou a torcida atleticana.
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