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O Coritiba confirmou o melhor momento no campeonato depois da injusta derrota para o Internacional vencendo Flamengo e Atlético, e se afastando ainda mais da faixa de rebaixamento.

Esta é a dura realidade do incipiente futebol paranaense, cujo vencedor do nosso maior clássico comemorou a fuga da degola. O Atlético fechou o ciclo de maus resultados enfrentando adversários do andar de baixo da classificação, confirmando que, mais uma vez, não chegará a lugar nenhum, apesar das promessas de campanha eleitoral do seu presidente.

Ainda tem o Paraná, que conseguiu vencer o lanterninha da Série B e deve ter consciência de que não vai subir.

Até quando os dirigentes conseguirão vender esse peixe para o ingênuo e apaixonado torcedor do desgastado trio de ferro da capital ?

Será que já não passou da hora de o futebol paranaense e a mídia de maneira geral tornarem-se mais ambiciosos e capazes de apostar em grandes conquistas ?

Tirante a recalcitrante mediocridade técnica dos nossos principais times, o Coxa fez por merecer o triunfo. Mostrou consciência coletiva, a partir do seguro goleiro Wilson, símbolo maior da nova fase da equipe, da dupla Walison Maia e Juninho, grandes revelações, e do excelente Henrique Almeida, jogador feito para marcar gols.

O Atlético, produto do tal DIF – Departamento de Inteligência do Ffutebol – que avalia, balanceia e coloca a cabeça dos treinadores à prêmio, teve mais uma atuação inconclusiva. Foi um misto de incompetência técnica com “mala suerte”.

Se o árbitro tivesse caracterizado o pênalti cometido por Negueba e Walter conseguisse aproveitar a grande chance para marcar, na falha de Walisson Maia, o Furacão poderia ter virado o placar no primeiro tempo. Com participação patética no Atletiba, Walter lesionou-se mais uma vez como consequência natural da sua obesidade.

Como Kadu em vez de marcar Kléber, surrou Kléber, sob os complacentes olhares do péssimo árbitro, ficaram elas por elas.

E ainda teve tempo para um golaço de Negueba servindo-se de primoroso lançamento de Lúcio Flávio.

No segundo tempo, o Coritiba administrou a sólida vantagem, repetindo o papel desempenhado no triunfo sobre o Flamengo no Mané Garrincha.

O time de Ney Franco fechou os espaços com sabedoria, permitiu que o adversário circulasse a bola confiando em seu último reduto.

O time de Milton Mendes, o homem que acreditou nos relatórios do DIF, desmontou o que havia construído com muito sacrifício e viu apenas o volante Otávio e o atacante Nikão com lucidez.

Muito pouco para evitar a desastrosa sequencia atleticana no campeonato.

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