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O Coritiba venceu, encostou na liderança e confirmou a expectativa de que está evoluindo. Longe de ter feito uma apresentação brilhante, o Coxa foi eficiente no primeiro tempo quando abriu dois gols de vantagem sobre o Rio Branco, mas facilitou na etapa final e teve de segurar a vitória após o gol da equipe de Paranaguá.

A novidade foi a opção do técnico Ivo Wortmann pelo jovem Renatinho no lugar de Marlos e aí cabe uma observação, afinal Marlos surgiu como uma das maiores promessas do Alto do Glória, mas tem mostrado futebol demasiadamente econômico para um repertório tão recomendado.

Pereira esteve bem na composição da zaga, enquanto Marcos Aurélio foi a principal figura no ataque. E o sistema ofensivo continua sendo o maior drama coxa-branca, já que Hugo pouco produziu e os gols foram contra e outro do zagueiro Cleiton.

A vitória foi importante na luta pelo título do turno, já que dentro do atual quadro técnico do nosso futebol podemos dizer que o Coxa é aquele que tem mostrado lenta, gradual e segura evolução.

Nada que chegue a empolgar o torcedor, mas, pelo menos, está trilhando um caminho mais claro e definido na busca do seu objetivo, que é a conquista do bicampeonato no ano do Centenário.

Paraná saiu

Com a segunda derrota consecutiva, o Paraná saiu da zona de classificação, enquanto que o Iraty fez por merecer o triunfo.

No primeiro tempo tecnicamente fraco, o destaque foi o gol de Airton, na cobrança perfeita de um tiro direito indefensável para o goleiro Ney, que andou trabalhando muito bem na etapa complementar.

O Paraná chegou a esboçar uma reação efetiva avançando a marcação, pressionando o adversário – com Murilo, Agenor e Wellington Silva rendendo bem –, porém o Iraty foi eficiente na marcação e soube fustigar nos contra-ataques.

Atlético patinou

Os atleticanos saíram frustrados da Arena da Baixada após o empate com o esforçado Nacional. Mas não foi por falta de aviso, pois desde o início do campeonato alertamos sobre a fragilidade técnica do atual time do Atlético.

Depois dos sufocos em Cascavel e Toledo, chegou a vez de o time rubro-negro patinar em casa.

Tudo porque a zaga atrapalhou-se no primeiro gol do Nacional quando os jogadores ficaram olhando a bola, inclusive Galatto, que saiu mal da meta. E Chico continua representando um perigo diante das penalidades infantis que comete.

Ainda assim o Atlético poderia ter vencido se contasse com dois alas medianamente capazes e, sobretudo, uma meia-cancha mais eficiente – Marcinho e Ferreira jogaram mal de novo: não marcaram e não criaram, sobrecarregando Valência, um guerreiro.

Os atacantes pagaram o pato, mas a verdade é que a bola não chegou com qualidade.

Geninho tem se saindo melhor nas entrevistas do que para fazer o seu time jogar.

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