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Bem que o Atlético tentou evitar a derrota, lutando muito, marcando forte e procurando inibir as ações do Coritiba. O time coxa-branca encontrou dificuldades para sair da marcação exercida no primeiro tempo e sentiu o baixo rendimento de alguns jogadores, como Bottinelli, por exemplo. Mas, se o esquema de Alberto Valentim funcionou no plano defensivo, não teve nenhum efeito do meio para frente diante da fragilidade técnica dos jogadores.

Na etapa final, o técnico Marquinhos Santos avançou o meio de campo e Alex entrou no jogo, decidindo a parada em um único lance no qual contou com nova falha do lateral Pedro Botelho, que perdeu a bola de maneira bisonha, como havia acontecido na partida anterior quando Barcos empatou para o Grêmio. Geraldo só teve o trabalho de finalizar, assegurando novo triunfo do Coxa no clássico.

Como atuava na base da superação e sem brilho técnico, o Furacão sentiu o gol sofrido, reanimando-se apenas depois da entrada de Paulo Baier e culminando com o incrível gol perdido por Marcão, que o goleiro Vanderlei teve a habilidade de desviar.

É difícil entender a razão pela qual os treinadores só escalam Paulo Baier faltando 15 minutos para acabar o jogo, sendo ele o único meio campista com lucidez nesse fraco time atleticano. O Coritiba venceu o clássico e segue soberano na liderança invicta do campeonato.

Marcando passo

O primeiro tempo do Paraná, em Florianópolis, foi estimulante e os 2 a 0 no placar encheram a torcida de esperança na conquista de uma grande vitória. Foram gols que surgiram através de jogadas bem trabalhadas e concluídas com competência, emoldurando uma apresentação entre as melhores da equipe comandada por Dado Cavalcanti.

Na etapa complementar, entretanto, o time recuou perigosamente, ofereceu espaço ao adversário mais experiente e acabou cedendo o empate. Tecnicamente, o Paraná mostrou que é superior ao Avaí, mas, como não ganhou a partida, marcou passo na classificação.

Desrespeito

Desde sexta-feira os frequentadores do Parque Barigui foram surpreendidos com o fechamento do estacionamento em frente ao Museu do Automóvel, que perdurou até que lá se encerrasse um passeio ciclístico. Milhares de pessoas sentiramse prejudicadas e desrespeitadas pelas autoridades públicas que, de maneira irracional, fecharam o estacionamento por três dias para uma solenidade que só aconteceu por volta do meio-dia de ontem e não durou mais do que uma hora.

Por que não promover esse tipo de evento no Centro Cívico, onde o espaço é amplo e não atrapalha ninguém nos fins de semana? Pelo jeito a prepotência e a incompetência seguem intocadas na administração da capital paranaense.

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