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Jogando com o time reserva do Botafogo, em vez de apresentar um futebol criativo, com ritmo e procurando a marcação do gol conscientemente, o Atlético armou enlouquecida correria sem sentido e ficou no empate sem gols.

O Botafogo, que não vence há seis partidas no Campeonato Brasileiro, fez a sua parte como visitante desfalcado e entrou na correria com chance de ganhar o jogo no final quando Galatto salvou a lavoura atleticana.

Com más atuações dos alas, sem cadência na meia-cancha e o ataque desarticulado, raras foram as situações de gol criadas pelo Furacão. Uma bola espirrada aqui, outra ali e nada de alguma jogada concatenada de jogadores experientes como Paulo Baier, Marci­nho e Alex Mineiro. Foi uma confusão sem final apenas com lampejos do jovem Wesley que, aliás, criou o lance mais lúcido para a marcação do gol, isto aos 40 minutos do segundo tempo.

O empate acabou fazendo justiça ao esforço físico dos jogadores, mas deixou os técnicos Antônio Lopes e Estevam Soares em débito com o público pela indigência técnica da partida.

Chamada geral

Pelos números apresentados para a próxima temporada, os nossos três principais clubes enfrentarão grandes dificuldades financeiras. Significa que as equipes poderão deixar de receber os reforços técnicos desejados e os projetos patrimoniais serão postergados.

A exceção poderá ser o Atlético, tendo em vista o compromisso assumido de entregar a Arena da Baixada pronta para os jogos da Copa do Mundo em 2014. Contam os dirigentes rubro-negros com o aparecimento de parceiros interessados em explorar o estádio, sobretudo agora que a crise econômica mundial parece ter chegado ao fim. Providências emergenciais devem ser tomadas para fazer face ao expressivo endividamento do clube e o diretor financeiro, engenheiro Ênio Fornea Júnior, entende que haverá necessidade de uma chamada geral dos atleticanos com pequeno aumento na taxa mensal paga pelos associados.

Só com a união de todos o Furacão conseguirá dar volta por cima pagando as contas deixadas pela diretoria anterior e assumindo os encargos do futuro na promissora expansão patrimonial.

EFABULATIVO: Os argentinos tem se dedicado com prazer na provocação aos jogadores da seleção brasileira durante a semana do jogo pelas Eliminatórias, em Buenos Aires. Maradona à frente.

Os argentinos são especialistas em debates, tanto que discutem até hoje com os uruguaios o lugar de nascimento do cantor Carlos Gardel. Afirmam os argentinos que o grande ídolo nasceu em Toulouse, na França com o nome de Charles Romuald Gardès, chegando criança em Buenos Aires na companhia da mãe. Os uruguaios garantem que ele nasceu na cidade de Tacuarembó. Diante disso, a sua melhor canção deveria ser "Mi Tacuarembó querido"...

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